Por Maria Eugênia Cerchi
Silvio Santos é uma dessas figuras que só o Brasil poderia produzir. Um homem que em meio a todas as dificuldades, ergueu um império baseado na simplicidade, na confiança, e, acima de tudo, nas pessoas. Ele é o exemplo perfeito de como um líder pode ser ao mesmo tempo genial e humano, alguém que entende o valor de um sorriso tanto quanto o de uma estratégia bem-feita.
A atriz e apresentadora Maisa Silva, que desde os cinco anos teve seu talento reconhecido e impulsionado por Silvio, publicou uma emocionada homenagem ao ex-patrão: “Com o Silvio, eu me sentia livre para ser como eu não era em nenhum outro lugar. Aprendi a valorizar a plateia, respeitar o público e a fluir com espontaneidade (…) Ele tratava os colaboradores do SBT com o mesmo sorriso no rosto que ele nos dava todos os domingos.”
Imagine a cena: uma criança de cinco anos, cheia de energia e sonhos, é colocada à frente de um programa de TV ao vivo. Qualquer outro executivo teria torcido o nariz, achado um risco absurdo. Mas Silvio não. Ele foi lá e fez. Porque Silvio Santos sempre enxergou além. Ele não via apenas uma menina. Via uma estrela, um talento esperando para ser revelado. Ele apostou na Maisa, como apostou em tantos outros, porque entendeu que o verdadeiro valor está nas pessoas, e não nas fórmulas prontas.
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O que Silvio Santos construiu não foi apenas uma emissora de televisão, mas uma celebração ao humano, àquilo que faz da TV algo além de uma tela de entretenimento: o contato direto, a proximidade, o calor. No SBT, ele não era apenas o dono. Era aquele que caminhava pelos corredores, que decorava nomes, que apertava mãos com a mesma sinceridade de quem apertava as mãos de milhões de brasileiros todas as noites. Ele sabia que o segredo para uma grande empresa não estava apenas nos números, mas nas pessoas que transformam números em realidade.
“Ele nos ensinou que a TV, no fundo, não é sobre programas. É sobre gente”
Maria Eugênia Cerchi
Silvio Santos é o avesso do líder moderno, polido, tecnocrata e frio. Nunca precisou de grandes teorias de liderança, de gurus ou manuais. Simplesmente entendeu, desde o começo, que liderar é acreditar. Acreditar no impossível, no improvável, naquilo que só ele conseguia enxergar. Ele fez isso com a Maisa, fez isso com seu império e fez isso com cada pessoa que cruzou o seu caminho. E, por isso, ele é Silvio Santos. Porque ele nos ensinou que a TV, no fundo, não é sobre programas. É sobre gente. É sobre tocar a vida das pessoas, de um jeito ou de outro, com alegria, com emoção e com verdade.
Ainda sobre Silvio Santos
No fim, o que Silvio Santos nos deixa não é só um legado de sucesso empresarial. É uma lição de humanidade. De como um homem pode ser gigante e, ao mesmo tempo, profundamente humano. Ele mostrou que acreditar nas pessoas, dar-lhes espaço e valor, é mais do que uma estratégia. É a essência de tudo. E isso é o que faz de Silvio Santos um líder de verdade, um líder que transcende a lógica e toca naquilo que realmente importa: a alma humana.
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Para aqueles interessados em explorar mais sobre a influência dos empreendedores que, assim como Silvio Santos, protagonizam o desenvolvimento do país, será realizado no dia 11 de outubro, em São Paulo, o “Fórum Caminhos da Liberdade – Quem construiu o Brasil?”. O evento reunirá nomes como João Adibe e Gabriela Feffer compartilhando suas experiências sobre como transformam desafios em oportunidades e contribuem para o avanço econômico do nosso país.
Maria Eugênia Cerchi, diretora administrativa na Scala. Profissional associada do Instituto de Formação de Líderes de São Paulo