O testamento de Pelé (1940-2022) continua gerando uma guerra na Justiça entre a viúva do jogador, a empresária Márcia Aoki, e o administrador da fortuna, José Fornos Rodrigues, o Pepito. O veterano foi assessor do atleta por nada menos que 40 anos e agora entrou na Justiça para obter a remuneração máxima de 5% para administrar os valores do espólio.
De acordo com o jornal Metrópoles, a viúva afirma que Pepito tenta enriquecer em cima da herança deixada por Pelé. A empresária já entrou na Justiça, em junho de 2023, para questionar o motivo do administrador querer o teto de 5% do espólio. Esse valor pode variar entre 1% e 5% da herança líquida, por isso Fornos exige a porcentagem máxima.
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Desde então, existe um processo sobre o testamento que tramita na Justiça de São Paulo. Márcia Aoki, que tem 56 anos, alega que Pepito não cumpriu nenhuma obrigação de testamenteiro no processo, por isso teria agido “ousadamente” ao pedir a remuneração máxima, o que avaliou como “absurdo e irrazoável”.
“Quer o testamenteiro nomeado enriquecer (sem causa) à custa do espólio”, diz a viúva de Pelé no processo. A empresária também contou que o ex-assessor nem sequer foi o responsável por dar início ao testamento e foi a família quem teve que tomar as primeiras medidas em relação à herança.
Viúva de Pelé diz que testamenteiro não participou do processo
“Não concordamos com o valor máximo, porque o testamenteiro não fez absolutamente nada até agora, não participou do processo”, disse o advogado de Aoki, Luiz Kignel.
Márcia Aoki se casou com Pelé em 2016, depois de conhecê-lo nos Estados Unidos. A empresária nasceu na cidade de Penápolis, no interior de São Paulo, e foi a terceira mulher do atleta. De acordo com o jornal O Globo, ela administra atualmente uma empresa de importação de suplementos médicos.
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