A denúncia partiu da Comissão Presidencial de Direitos Humanos e Atenção às Vítimas, ligada ao líder oposicionista e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó
Membros das Forças de Ações Especiais da Venezuela (Faes), utilizadas pela ditadura para reprimir protestos da oposição, assassinaram 158 pessoas no primeiro trimestre do ano. A informação é da Comissão Presidencial de Direitos Humanos e Atenção às Vítimas, que é ligada ao governo interino de Juan Guaidó.
Para o jornal El Nacional, o comissário para os Direitos Humanos do governo de Guaidó, Humberto Prado, disse que as Faes costumam buscar opositores no meio da noite, retirando-os de casa para ser espancados e mortos.
“Desde sua criação, as Faes vêm agindo como um grupo de extermínio a mando do regime, dedicado a constantes violações do direito à vida e à liberdade de expressão”, afirmou Prado.
De acordo com a comissão, 67% das prisões realizadas pela organização no período se deram em março e 64% ocorreram em meio ao estado de emergência decretado devido à pandemia do coronavírus.
A ONG Foro Penal, que investiga a situação dos direitos humanos na Venezuela, informou no início do mês que o país possui 367 presos políticos. A organização denunciou torturas praticadas pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), outro braço da repressão da ditadura de Nicolás Maduro.
Estes homicidas deveriam ser presos e condenados à Prisão Perpétua, como o companheiro Césari Battisti.
Quanto mais eu leio sobre o Maduro, ditador comunista, mais eu agradeço a Deus pelo Bolsonaro ter sido eleito.