Pelo menos 30 bebês prematuros foram evacuados do Hospital Al-Shifa, o maior de Gaza, neste domingo, 19. Os recém-nascidos foram transferidos para uma unidade de saúde ao sul do território palestino, na cidade de Rafah, já no Egito.
A transferência contou com o apoio da Sociedade da Meia-Lua Vermelha da Palestina, de uma equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos humanitários (OCHA). A informação foi dada pelo Ministério da Saúde de Gaza, órgão administrado pelo grupo terrorista Hamas.
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Os prematuros, em situação crítica de saúde, foram levados em ambulâncias para o Hospital Emirates, em Rafah. A cidade fica na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza.
Durante a ofensiva de Israel dentro do Al-Shifa, com o objetivo de eliminar os terroristas do Hamas que, segundo as forças israelenses, usavam o hospital e o subsolo como quartel-general, fazendo dos funcionários e pacientes escudos humanos, os médicos palestinos redobraram os esforços para manter os bebês aquecidos.
FDI doaram alimentos, medicamentos e incubadoras para prematuros palestinos
De acordo com a ONU, 291 pacientes continuam dentro do Hospital Al-Shifa.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que estão trabalhando para evacuar o maior número possível de doentes internados na unidade de saúde ocupada pelo exército de Israel.
Na última quarta-feira, 15, um dia depois da ocupação, quando cinco terroristas foram eliminados e armas apreendidas dentro das instalações do Al-Shifa, o Exército de Israel fez a doação de medicamentos, alimentos e incubadoras para os recém-nascidos.
O governo de Israel ainda não confirmou se teve participação efetiva na ação de transferência dos bebês. A imprensa israelense aponta, contudo, para que a logística de remoção só tenha sido possível em função da doação de incubadoras enviadas pelas tropas das FDI.