O dirigente russo Vladimir Putin está cada vez mais isolado e mal assessorado, segundo reportagem do Wall Street Journal. Suas decisões sobre a invasão da Ucrânia são baseadas em um pequeno ciclo de militares e assessores incapazes de contar a verdade ao chefe. “As pessoas ao redor de Putin se protegem”, contou a ex-assessora de direitos humanos Ekaterina Vinokurova, demitida em novembro. “Eles têm essa profunda crença de que não devem incomodar o presidente”.
O artigo do Wall Street Journal foi baseado em meses de entrevistas com funcionários russos e pessoas próximas ao Kremlin. Segundo essas testemunhas, Putin passou 22 anos construindo um sistema repleto de bajuladores que não revelam a verdade. Os aliados mais próximos ao líder são ainda mais radicais do que ele na visão de que a Rússia trava uma luta sagrada de mil anos.
Vladimir Putin não usa internet por medo de vigilância. Ele acorda por volta das 7 horas da manhã e lê um briefing em papel sobre a guerra, com informações “calibradas para enfatizar os sucessos e minimizar os contratempos”. As informações do campo de batalha passam por quatro camadas de autoridades antes de chegar com atraso e distorcidas ao dirigente. Os muitos fracassos e notícias de deserção na frente russa não chegam corretamente a até ele. Em setembro, Putin se encontrou com o ditador chinês Xi Jinping e garantiu que a Rússia tinha a guerra sob controle. Na mesma semana os russos abandonaram às pressas centenas de quilômetros quadrados de territórios ocupados.
Boa parte das informações sobre a guerra que o dirigente recebe são enviadas por propagandistas, blogueiros e jornalistas a serviço do governo. Mesmo um dos líderes de Putin no Congresso reconheceu que o presidente “partiu de uma compreensão incompleta da situação e, de certa forma, não totalmente correta. Claramente subestimaram a força do inimigo e superestimaram sua própria força.”
O diplomata de carreira Boris Bondarev lembrou que funcionários públicos e diretores foram treinados pelo próprio Putin a exagerar nas boas notícias e minimizar as más, por medo de perturbar o “papai”, um dos apelidos do ditador. Ele foi convencido por assessores e amigos que os ucranianos receberiam os soldados invasores com flores.
Esse lance de “não me encham o saco com notícias ruins” já veio do Stálin. A tchurma tinha tanto cagaço dele que quando ele ficou 2 dias sem sair do gabinete fechado, ninguém queria arriscar a vida pra bater na porta. Mas tiveram que bater e, pior, abriram. E lá estava o bigodudo mal humorado em estado de defunto. Aliviados, os assessores comentaram “ah… não foi desta vez… vamos ver com o Putin” (esta frase é ficcional porque antes do Putin passaram outros tão simpáticos quanto).
PILANTRA mesmo esse ditador !!
Sei, não… Para um agente da KGB, o descrito nessa matéria é, no mínimo, estranho.
EX agente ..!
Aqui no Brasil, Manés somos todos nós ludibriados por aqueles que estão lá em cima, no alto do poder, sorrindo sarcasticamente para nós. Nessa história em particular, parece tudo ao contrário – Mané é quem está no alto do poder, recebendo notícias com cara de “zé meia dúzia”, preparadas para não estragar o café da manhã do chefe. Tanto lá como aqui, parece óbvio que são os puxa-saco bem próximos é que realmente governam. Eu, particularmente, já fui gerente comercial numa época em que não havia celular e computador ainda era pouco difundido. Sobrevivia com as migalhas de informações que chegavam à minha mesa. Tinha que ser mais adivinho do que gerente. Hoje, se fosse colocado no lugar de um homem rico e poderoso desse aí, trataria de entrar em tudo só pela ponta dos dedos para não dar palanque para os invejosos e recalcados. Cuidaria apenas de segurar bem nos estribos para não cair e deixava a besta pular.
Maior estadista da atualidade.
Precisamos de mais homens desses no mundo!
Pau a pau com o Xi Jimpin! Quem sabe depois já não vem o Lula, Maduro… Joe Biden também tá arrasando!
Por favor não esqueça o carismático líder do Partido dos Trabalhadores…da Coréia do Norte, lógico, Kim Jong-un