A longa parceria da Índia com a Rússia está sob os holofotes desde 24 de fevereiro, quando os soldados de Vladimir Putin invadiram a Ucrânia. Isso ocorre porque as consequências do conflito no Leste Europeu podem recair sobre as relações diplomáticas de Nova Délhi e Moscou.
A ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, disse recentemente que gostaria de manter os laços de amizade com os países ocidentais. Ela ressaltou, no entanto, que essas relações não podem enfraquecer Nova Délhi.
Dependência
A Índia é um dos maiores compradores de armas do mundo e manteve uma estreita relação de defesa com a União Soviética, extinta em 1991. Mas a parceria com a Rússia, herdeira dos socialistas, continua a ser fundamental.
Desde 1992, cerca de dois terços do equipamento militar indiano é oriundo da Rússia, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri), que monitora as transferências globais de armas e gastos militares.
O Stimson Center, grupo de pesquisa com sede nos Estados Unidos, estima que o armamento russo pode representar até 85% dos principais sistemas de armas indianos. Isso inclui caças, submarinos movidos a energia nuclear, porta-aviões, tanques e mísseis.
A saída: diversificar
Mas a dependência de armas russas diminuiu na última década. Com o objetivo de diversificar seus parceiros, a Índia decidiu comprar equipamentos da França, dos Estados Unidos, de Israel e do Reino Unido. O relatório divulgado pelo Sipri mostra que o valor das vendas de armas desses países para a Índia dobrou no ano passado, em comparação com 2017.
Nova Délhi adquiriu aviões de combate, submarinos, drones, sistemas de alerta aéreo, tanques antimísseis e munições guiadas.
O rompimento é inviável
Segundo relatório do Congresso dos EUA divulgado em outubro do ano passado, os militares indianos não podem operar efetivamente sem equipamentos fornecidos pela Rússia. O documento avalia que a Índia continuará a ser dependente do Kremlin — no médio prazo.
Essa relação não é maléfica para a Índia, porque a Rússia lhe oferece armamentos bons e com preços atrativos. Mas não é só isso. Os soldados indianos também estão familiarizados com os equipamentos russos. Em conflito bélico, conhecer o próprio armamento é fundamental.
Leia também: “Arte indiana para todos”
Faz décadas que o Enéas Carneiro avisou que precisávamos de ter armas nucleares.
Que as outras nações estavam “interessadíssimas” nas riquezas do Brasil.
Recentemente a turminha do bidê, lacron e Alemanha tava querendo levar de graça n9ssa Amazônia, ah, se não fosse a Rússia para nós apoiar…
Todas as ditaduras do Mundo têm as DEMOCRACIAS como ferrenhas inimigas
POLIANA!!
Sabe de nada e ficam com esse refrãos ….
NÃO EXISTEM NAÇÕES AMIGAS!! é esse refrão que vc tem de colocar em sua cabecinha ingênua… Os EUA sempre foram “democracia” e isso nunca os impediu de tomar territórios dos outros, sabotar o crescimento de outras nações….subjugar outros povos e nações financeiramente e militarmente.
O canto da Sereia …acaba nas rochas!
POLIANA!
and that´s it !!!
Revista Oeste esta apostando no cavalo errado. OTAN é o inimigo do Brasil e não a Rússia!
O título contradiz a matéria.