O colapso da ponte Francis Scott Key na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, pode resultar no maior pagamento de seguro marítimo já registrado. Este é o ponto de vista de Bruce Carnegie-Brown, presidente da seguradora britânica Lloyd’s of London.
Em uma entrevista à emissora norte-americana CNBC, que foi ao ar na quinta-feira 28, ele afirmou que o incidente provavelmente é a maior perda marítima já segurada, impactando significativamente a indústria de seguros.
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Carnegie-Brown também disse que devem haver reivindicações pelo navio, pela carga e pela estrutura, mas são “impactos de segundo grau” que se tornaram substanciais e “levarão algum tempo para serem resolvidos”.
A paralisação do tráfego no porto de Baltimore pode ter consequências econômicas graves, visto que o porto movimenta, diariamente, mercadorias no valor de 100 a 200 milhões de dólares.
Desaparecidos em colapso de ponte foram dados como mortos
Na quarta-feira 27, a Guarda Costeira dos Estados Unidos continuou as buscas por seis desaparecidos. Apesar dos esforços, as vítimas já são dadas como mortas pelas autoridades.
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Dois dos trabalhadores da construção civil que caíram na água congelante eram da Guatemala. Um homem de 26 anos, natural de San Luis, Petén, e outro de 35 anos, de Camotán, Chiquimula.
O cônsul-geral do país em Maryland confirmou a nacionalidade das duas pessoas e “foi à área onde estão as famílias das pessoas afetadas” para prestar assistência. Ele “permanece em contato com as autoridades locais”.
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