A segunda aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar brasileiros em Israel decolou de Tel-Aviv nesta quarta-feira, 11. A bordo, estão 214 brasileiros resgatados do conflito e, pela primeira vez, estão sendo transportados animais de estimação — um cachorro e três gatos.
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A aeronave decolou por volta das 12h30 pelo horário de Brasília. O voo terá duração de 14 horas, com previsão de chegada na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, às 3 horas de quinta-feira 12.
Na madrugada desta quarta-feira, pousou em Brasília o primeiro avião para resgate dos brasileiros em Israel. O voo havia partido de Tel-Aviv, capital de facto do país do Oriente Médio, na tarde de terça-feira 10, e trouxe 211 repatriados.
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A terceira aeronave da FAB empregada na operação do governo federal, um KC-390 Millennium (Embraer), com capacidade para 60 brasileiros, pousou em Roma, na Itália, nesta manhã. De lá, o avião irá abastecer e seguir para Tel-Aviv.
Já nesta tarde, a FAB enviará a quarta aeronave para a repatriação de brasileiros em Israel. A decolagem, com previsão para as 17 horas pelo horário de Brasília, será na Base Aérea da capital federal. O destino inicial é Roma, capital da Itália, de onde prosseguirá para Israel.
#OperaçãoVoltandoEmPaz
— Força Aérea Brasileira ???????? (@fab_oficial) October 11, 2023
O primeiro KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB 2901) engajado na missão de repatriar brasileiros provenientes de Israel pousou hoje (11/10), às 04h10, na Base Aérea de Brasília. A aeronave, transportando 211 brasileiros, realizou o percurso após a… pic.twitter.com/GGJjnbaw2D
Brasileiros na Faixa de Gaza
Os voos programados pela FAB visam, a saber, a resgatar quem está em Israel, país que é alvo de ataques terrorista do Hamas desde sábado 7. Há, no entanto, 30 brasileiros na Faixa de Gaza, território palestino há anos sob controle do grupo extremista.
Nesta quarta, o Exército de Israel informou que há brasileiros mantidos reféns pelos terroristas. Apesar disso, nenhuma autoridade do governo Lula criticou abertamente o Hamas. O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, por exemplo, limita-se a compartilhar notas oficiais da pasta — que nem cita o movimento extremista.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado