As mortes relacionadas à covid-19 na África do Sul caíram 32% em uma semana. A queda foi de 914 para 614 entre a semana passada (de 26 de dezembro a 1º de janeiro) e a anterior. A redução interrompeu um ciclo de cinco altas consecutivas.
O primeiro caso conhecido de contaminação pela variante Ômicron do coronavírus ocorreu no país.
Depois da descoberta da Ômicron, os 914 contabilizados no fim de 2021 formam o maior registro de mortos relacionados à covid-19 na África do Sul em uma semana.
O número é 80% menor que os 4,7 mil óbitos da segunda semana do ano passado, o pico semanal da pandemia até o momento. Assim, a nova cepa tem se mostrado menos letal que as demais.
Os dados aparecem no boletim do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis sul-africano (NICD, na sigla em inglês) de domingo 9. De acordo com o documento, as hospitalizações também diminuíram no período, caindo de 7,5 mil para 4,5 mil. Assim, foi registrada a terceira semana seguida com redução em novas internações.
A Ômicron na África do Sul
O NICD encontrou o primeiro caso registrado da Ômicron na África do Sul em um exame de 8 de novembro de 2021. A coleta ocorreu na província de Gauteng, conforme informações do instituto. A região já passa pela terceira semana de queda nas mortes, e a quarta com redução das hospitalizações.
A vacinação no país
Números do site Our World In Data, vinculado à Universidade de Oxford, mostram que a redução das internações e das mortes ocorreram apesar da baixa cobertura vacinal na África do Sul. Conforme os dados revelam, em 8 de novembro, 21% da população local estava com o ciclo de vacinação contra a covid-19 completo. Ontem, a proporção marcava 27,6%.