Nesta quarta-feira, 20, agricultores da Polônia jogaram cinco toneladas de estrume em frente à residência do presidente do Parlamento do país, Szymon Holownia. Os poloneses estão alinhados com a onda de protestos do setor que varre a Europa. No país do leste europeu, os manifestantes organizaram atos nacionais e chegaram a bloquear estradas que dão acesso à capital, Varsóvia.
Na manifestação que aconteceu na Província polonesa de Podlakia, os agricultores também penduraram cartazes na cerca da propriedade do líder parlamentar. O presidente da câmara foi chamado de “traidor do campo polonês”.
Os protestos registrados hoje na Polônia foram promovidos contra as políticas ambientais adotadas pela União Europeia (UE), e também contra as importações agrícolas da Ucrânia. Os poloneses afirmam que as importações vindas do país em guerra contra a Rússia estão afetando negativamente seus lucros.
De acordo com o portal Poder360, estima-se que cerca de 70 mil manifestantes estejam envolvidos em bloqueios em 570 locais — o que inclui o acesso às principais cidades e cruzamentos de fronteira com a Ucrânia.
#ProtestRolnikow w Gdańsku. Na Placu Solidarności setki osob. Protestujący mają nawet swój "czołg". @OnetWiadomosci pic.twitter.com/ydE9IZyvHn
— Piotr_Olejarczyk (@Olejarczyk_Onet) March 20, 2024
Agricultores da Polônia e de outros países da Europa protestam contra políticas do bloco
São, pelo menos, agricultores em sete países da Europa que estão, desde o início de 2024, bloqueando estradas e organizando atos em protesto contra medidas impostas pelo bloco. Os trabalhadores rurais estão insatisfeitos com decisões que prezam pelas ações de “combate à crise climática”, o que só aumenta os custos dos produtores.
Eles exigem apoio financeiro de seus governos, e os protestos já foram registrados em nações como Lituânia, Romênia, Polônia, Bélgica, Itália, França e Alemanha.
Uma das principais queixas é sobre o Pacto Ecológico Europeu, que consiste em um conjunto de medidas que, de acordo com a UE, pretende colocar o bloco “na via rumo a uma transição ecológica, com o objetivo último de alcançar a neutralidade climática até 2050”. Os produtores rurais também têm receio quanto aos acordos celebrados entre a UE e outros blocos, como o do Mercosul.
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“Não posso pedir aos nossos agricultores, aos nossos industriais na França, e em toda a Europa, que façam esforços para descarbonizar, para sair de certos produtos, e depois dizer que estou removendo todas as tarifas para trazer produtos que não se aplicam a essas regras”.
Presidente da França Emmanuel Macron, em dezembro de 2023, durante a COP28.
Os protestos na Europa são registrados meses antes das eleições para o Parlamento Europeu, que devem acontecer entre 6 e 9 de junho de 2024.
Aqui poderiam fazer o mesmo mas seria necessário milhares de toneladas para encher a boca de tantos corruptos
Não façam isso, é um desperdício de recurso precioso. Eu mesmo, não consigo esterco para minha horta doméstica, de tanto procurar já desistí. E agora vejo um absurdo desse aí. Essa merda aí, vale mais que o prédio da prefeitura.
A UE, principalmente a França e países baixos, os mais sacrificados por eles próprios em questões de meio ambiente, a França por conta de desmatamento para indústrias e edificações, enquanto os países baixos também por conta de boa parte de suas áreas serem submersas, necessitam manter a América Latina primitiva, como fornecedora de commodities, tão somente.
Não se interessam por pegar mudas de plantas tupiniquins adequadas ao seu clima, solo e temperatura, nem dos outros povos da AL para replantio de seus suas áreas devastadas por eles próprios (não saímos daqui para destruir nada por lá), o que daria um efetivo auxílio à solução dos problemas ambientais ditos criados por nossa Agronomia!
O Agro aqui tem o próprio partido também.