Assim que assumiu o cargo de vice-chanceler e ministro da Economia da Alemanha, em dezembro do ano passado, Robert Habeck pediu a seus funcionários mais graduados uma avaliação minuciosa da dependência do país da energia russa. O resultado foi assustador.
Berlim dependia fortemente de hidrocarbonetos russos para abastecer veículos e fábricas, mostrou reportagem publicada no The Wall Street Journal. E não havia plano de contingência para garantir outros suprimentos.
Habeck chegou ao governo depois de fazer campanhas contra o fortalecimento das relações entre a Alemanha e a Rússia. Isso porque o Kremlin se tornava cada vez mais beligerante e autocrático. Depois de assumir o cargo, no entanto, o vice-chanceler percebeu que o problema era maior.
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A União Europeia (UE) proibiu todas as importações de carvão russo em agosto do ano passado. Atualmente, o grupo também discute a proibição do petróleo — a definição deve ocorrer em alguns dias. O gás natural, insumo do qual os alemães dependem, também está na lista negra.
Na semana passada, a Rússia impôs sanções ao comércio de gás com a Europa. Essa medida reduziu a entrega do insumo à população alemã em 10 milhões de metros cúbicos por dia — o equivalente a 3% das exportações anuais de gás para o país.
No fim de sua gestão, em setembro do ano passado, a ex-chanceler Angela Merkel adotou políticas para comprar energia a preços mais baixos. Isso resultou no aumento das importações russas, que representaram 55% do consumo de gás do país, 50% do consumo de carvão e 35% do consumo de petróleo. Na época, a Alemanha passou a ser o maior comprador mundial de gás natural russo e um dos países mais dependentes do Kremlin na UE.
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Nas semanas posteriores à invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, Berlim gastou bilhões de dólares em dinheiro dos pagadores de impostos para reduzir a dependência da energia russa. Essa verba serviu para o governo assumir o controle de empresas de energia de propriedade de Moscou na Alemanha e para garantir novos suprimentos. Mas não funcionou.
Por isso, Habeck alertou empresários e eleitores para o aumento dos preços da energia. O desabastecimento no próximo inverno é iminente.
“O maior desafio da Alemanha é adaptar o modelo de negócios”, avalia Simone Tagliapietra, professora-adjunta de energia da Universidade Johns Hopkins. “A energia barata da Rússia acabou, assim como a vantagem competitiva alemã.”
Leia mais: “Rússia interrompe fornecimento de energia à Finlândia”
As empresas sancionadas pela Rússia são ex-subsidiárias da Gazprom que foram de fato expropriadas pelos estados europeus. A Gazprom investiu muito dinheiro nessas subsidiárias. Mas o que pretendia ser uma punição para a Gazprom agora está injetando mais dinheiro nos cofres da Gazprom, ora essa. . É o que acontece quando bobocas como Habeck tomam decisões em Bruxelas e nos governos nacionais. O acordo entre Alemanha e Rússia foi um excelente negócio, mas também um tiro no pé com os EUA permanentemente no cangote minando o sucessso dos outros.
Agora devem estar lembrando quando o Trump avisava para os líderes da UE que eles eram dependentes demais da energia russa e riam da cara dele…
A hipocrisia sempre é derrotada. Onde esta a Greta Thunberg, a histérica?
A Alemanha vai se complicar muito., terá de criar alternativas extremas. O Risco é muito grande , segundo um amigo alemão. Vão sofre muito. O mundo já esta concluindo que a matriz mais verde é a do Brasil, e estaríamos menos dependente de refinos se os projetos de refinarias não tivesse sido saqueados pelo Lula.
Cada dia que passa e cada notícia que a Revista Oeste posta percebemos como o Brasil é um país que preserva o meio ambiente e está anos luz a frente do mundo na utilização e produção de energia limpa. Mas nem nós nem o mundo reconhecem, por que será?
Hipocrisia europeia, fala tanto em meio ambiente e importavam até carvão para gerar energia.
A China recentemente abriu mais fábricas de carvão. Tudo bem para os europeus e americanos desde que produzam mercadorias baratas para sustentá-los, mesmo que utilizem mão de obra escrava
É só permitirem de novo o aumento de usinas nucleares e hidréletricas. É simples assim. Isso é tudo um problema auto-infringido por causa da submissão ao pseudo-ecologismo do marxismo cultural.
O grande problema do ocidente não é arranjar outra energia. É o preço que está explodindo o mundo.