O governo da Alemanha afirmou nesta sexta-feira, 12, que rejeitou a acusação de “genocídio” feita pela África do Sul contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ). O porta-voz do país, Steffen Hebestreit, declarou em nota que a denúncia contra Israel “não tem qualquer fundamento”.
“Sabemos que diferentes países avaliam a operação de Israel em Gaza de forma diferente”, destacou a nota. “No entanto, o governo federal rejeita firme e expressamente a acusação de genocídio agora feita contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça. Esta acusação não tem qualquer fundamento.”
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Na sexta-feira, o CIJ realizou o segundo dia de audiência pública para analisar a acusação feita pela África do Sul de que Israel teria cometido “atos de genocídio contra o povo palestino em Gaza”.
A Alemanha salientou que o objetivo do grupo Hamas é acabar com Israel, e, desde então, Israel tem se defendido contra os ataques do Hamas. O governo também que pretende “intervir como terceiro na audiência principal”.
África do Sul acusa Israel de genocídio
Começou na quinta-feira 11, no tribunal Internacional de Haia, na Holanda, a audiência do processo contra Israel, acusado pela África do Sul do cometer “genocídio” em Gaza durante a guerra em curso.
Baseando-se na Convenção de Genocídio, a África do Sul pede à Corte Internacional de Justiça que ordene a suspensão imediata da ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza.
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Israel negou as acusações apresentadas pelo governo sul-africano e as classifica como “atrozes e absurdas”.
Dezessete juízes participam das audiências no Palácio da Paz. O banco é composto de 15 juízes permanentes e dois ad hoc, de Israel e da África do Sul — ou seja, designados especificamente para esta Corte.
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