Membros da oposição da Venezuela denunciaram, nesta segunda-feira, 29, um cerco de integrantes da ditadura de Nicolás Maduro à Embaixada da Argentina.
Na representação diplomática, há aliados de María Corina que estão refugiados do regime, entre eles, Claudia Macero, Omar González, Pedro Urruchurtu, Fernando Martínez Mottola, Magalli Meda e Humberto Villalobos.
Conforme a oposição, homens encapuzados chegaram em carros do governo e pararam em frente à sede da embaixada, mas não entraram. Na sequência, deixaram o local, porém, voltaram minutos depois com reforços.
Após denunciar o caso nas redes sociais, a população se dirigiu à embaixada e intimidou o grupo.
Justiça Eleitoral da Venezuela anuncia reeleição de Nicolás Maduro
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O cerco à embaixada ocorreu em meio à proclamação do resultado da disputa pelo Palácio Miraflores.
De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo, Maduro teve 53% dos votos, contra 44% do ex-diplomata Edmundo González, que representa a oposição no lugar de María Corina.
A divulgação ocorreu mais rápido que o normal para os padrões da Venezuela, sobretudo porque 80% das urnas estavam em apuração no momento.
Além disso, a totalização dos votos foi interrompida pelo CNE, em virtude de uma suposta invasão hacker ao sistema do Conselho. Posteriormente, o regime chavista acusou María Corina de ser uma das envolvidas no que seria um ataque cibernético.
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Essa é a “democracia” elogiada pelo PT.