Na terça-feira 19, véspera da posse de Joe Biden na Casa Branca, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou a proibição da deportação — por 18 meses a partir de 20 de janeiro — de venezuelanos e estrangeiros que tenham residido na Venezuela. A medida não contempla cidadãos que retornaram à sua nação de origem de forma voluntária, que sejam considerados um risco à segurança pública, que tenham sido condenados em razão de crime ou mais de uma contravenção em solo norte-americano, que foram deportados antes da data ou estejam sujeitos a extradição.
Trump justificou sua decisão ao afirmar que Nicolás Maduro tem um governo autocrático, que viola sistematicamente as liberdades soberanas do povo venezuelano e causou a maior crise humanitária do hemisfério ocidental. O texto também informa que a crise econômica local e a consequente escassez de produtos básicos e medicamentos forçaram cerca de 5 milhões de habitantes a fugir da Venezuela em condições muitas vezes perigosas.
Leia também: “Trump: ‘Nosso movimento está apenas começando'”