A relação entre os peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner está abalada. Nesta quinta-feira, 16, a vice-presidente publicou uma carta aberta à nação com duras críticas ao presidente do país, seu aliado. “Quando tomei a decisão, e faço na primeira pessoa do singular porque foi assim mesmo, de propor Alberto Fernández como candidato a presidente de todos os argentinos, fiz com a convicção de que era o melhor para o meu país”, escreveu Cristina. “Peço apenas ao presidente que honre essa decisão, mas acima de tudo levando também as suas palavras e convicções.”
No documento, a peronista ressalta ter sido contra as diretrizes econômicas delineadas pelo governo. “Apontei que acreditava que estava sendo feita uma política de ajuste fiscal errada”, salientou. “Sempre falei ao presidente sobre o que constituía uma situação social delicada para mim”, disse. “E que resultava, entre outras coisas, em atrasos salariais, descontrole de preços — especialmente em alimentos e remédios — e de falta de trabalho”, lembrou Cristina, ao mencionar que teve 18 encontros com Fernández, em Olivos, na residência oficial do Poder Executivo, para adverti-lo.
Ao comentar as primárias no país, subiu o tom: “Os rumos da economia teriam consequências eleitorais. Cansei de dizer tudo isso ao presidente da Nação.” A peronista sugere ainda que não acredita em pesquisas eleitorais. “A resposta do governo sempre foi que ‘não era bem assim’, que eu estava errada e que, pelas pesquisas, íamos ganhar as eleições. Não leio pesquisas. Leio política e economia.” Na sequência, Cristina sinaliza que quer a demissão do chefe de gabinete de Fernández, Santiago Cafiero, e de outros ministros. “Tivemos uma derrota sem precedentes”, concluiu Cristina, na carta.
Primárias
Com mais de 98% dos votos contabilizados, a coalizão de direita Juntos por el Cambio obteve 40,2% dos votos nas primárias legislativas para deputados na Argentina. A aliança peronista Frente de Todos obteve 31,3%. Na eleição para o Senado, que ocorre apenas em algumas regiões do país, a diferença foi maior: 40,47% para os conservadores, contra 27,79% dos governistas.
Os resultados saíram no domingo 12, quando 34 milhões de pessoas foram às urnas nas primárias legislativas, responsáveis por definirem os candidatos que, em 14 de novembro, disputarão vagas no Congresso Nacional. Na cidade de Buenos Aires, a direita teve mais de 47,9% dos votos, com a liderança de Maria Eugênia Vidal. Os peronistas somaram 24,8%, com Leandro Santoro.
A oposição também ficou na dianteira em outras importantes províncias como Córdoba, Santa Fé e Mendoza. O pleito era tido como termômetro da popularidade de Fernández. Desde a derrota, Cristina Kirchner permaneceu calada.
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A bruxa colocou o poste. Agora tira o corpo fora para sair de bonita na foto. Não não não. Ela é mente de tudo e a que arquitetou a entrada dele e ficou de vice pois é mais fácil se esconder do fracasso já desenhado no horizonte. Só se o povo Argentino for muito besta para acreditar nesta farsa. Espero que caiam por tabela e que o Povo Argentino se livre destas pestes de vez.
Se adquirir urnas “invioláveis”, acabam as brigas no peronismo. Como num passe de mágica, a paz passaria a reinar em toda política argentina. Até La Vieja Hermosa del Botox passaria a acreditar nas pesquisas eleitorais.
Com voto impresso, não resta alternativa, senão acreditar em estratégia política e nos efeitos da economia nos resultados das eleições. La Vieja tiene la razón.
Só não inventem de criar um maluco com o perfil de um Bolsonaro. Aí, meu amigo, será confusão dia e noite, ameaçando a “harmonia” entre poderes.
A paz comprada a peso de ouro irá para a casa do kralho.
Eu não entendi ou você disse que o Presidente é que desestabiliza a harmonia? Creio que que você tenha razao, mas como se trata com bandidos infiltrados em poderes?. Vou generalizar para não ter PF andando pelo meu bairro, pois é assim. Não existe harmonia se vc pensa de forma diferente. A Esquerda que cai de podre na Argentina é a mesma que corroe os poderes tupiniquins a 35 anos.
Com o devido respeito Sandro.
Ela não está vendo a merda que fizeram.
Ela sabe desde sempre a merda que faz, só enriqueceu um pouco mais com essa.
Ela está vendo a merda que fizeram e está tirando o corpo fora, é uma traidora, como todos os esquerdistas são.
Pois Paulo te digo diferente, e cito Murphy, “de onde menos se espera e que não vem nada mesmo”. Achar que mais do mesmo Peronismo vai salvar um país é digno de pena.
Então não me fiz entender: “De onde se MAIS se espera algo (PERONISMO), é de lá que não vem nada mesmo”.
O correto seria o que você escreveu, porém apenas fiz uma adaptação para o caso presente.
Podem brigar, briguem mesmo. Os argentinos merecem esses canalhas aí, tudo um bando de safados. Dá até para modificar o ditado do Barão de Itararé para o caso desses peronistas portenhos: “De onde se MAIS se espera algo, é de lá que não vem nada mesmo”. Essa doença crônica chamada Peronismo, cujo patrono morreu já faz muitos anos e até hoje esses imbecis cultuam essa forma de governar de uma forma insistente e sempre sem sucesso. Depois não digam que esse pessoal é normal em suas faculdades mentais.
Velho clichê: Os ratos são sempre os primeiros a abandonar o navio.
Muito vagabunda essa senhora, ela que sempre mandou no seu poste , agora que a casa caiu tá caindo fora .
Aliás, carta virou um clássico também, tipo a do Temer pra Dilma e a do Temer ditada ao Bolsonaro.
Esquerdismo clássico, aprendam com essa carcomida senhora.