Uma das mais respeitadas agências de avaliação de risco, a Moody’s Ratings elevou nesta sexta-feira, 24, o nível de confiabilidade da Argentina em termos de crédito. A nota subiu de Ca para Caa3. Do mesmo modo, a empresa norte-americana alterou a perspectiva de estável para positiva. É mais um reconhecimento internacional dos resultados da administração liderada pelo presidente Javier Milei, desde dezembro de 2023.
As mudanças refletem a visão da agência de que o reposicionamento da política do governo argentino permitiu um ajuste fiscal e monetário. As medidas também ajudam a lidar com desequilíbrios econômicos e a estabilizar as finanças externas, o que reduz o risco de uma crise decorrente de falta de crédito.
Argentina ruma para o ajuste macroeconômico
Para a Moody´s, os riscos significativos para a capacidade do país de cobrir os próximos pagamentos da dívida externa permanecem. A ameaça relaciona-se principalmente à remoção de controles de capital e câmbio ou de choques negativos que podem levar a um evento de crédito com perdas materiais para os detentores de títulos.
A perspectiva positiva reflete o potencial de alta para as classificações, diz a Moody´s, citando que a Argentina continua a se mover em direção à próxima fase de seu ajuste macroeconômico. “Uma transição ordenada para uma conta de capital mais aberta seria consistente com classificações mais altas”.
A Moody´s, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, afirmou que os fundamentos de crédito da Argentina melhoraram no ano passado. O quadro é consequência de “ajustes políticos eficazes e contundentes que levaram à estabilização do ambiente macroeconômico”.
Conforme a agência, o governo Milei promoveu um ajuste fiscal decisivo. Isso inclui medidas para interromper a emissão de moeda, que se mostraram eficientes principalmente no tratamento de desequilíbrios.
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Se o Brasil continuar deste jeito, irá demorar o mesmo tanto (ou até mais) para se reaprumar de governos esquerdistas.
Demorou demais a reação contra tais alucinações