Javier Milei ou Sergio Massa. Um dos dois será o próximo presidente da Argentina. A definição de quem irá ocupar o posto pelo decorrer dos próximos quatro anos se dará neste domingo, 19, por meio do segundo turno.
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A votação de hoje opõe dois lados do espectro político. Deputado de primeira viagem, o economista Milei é o representante da direita na disputa. Ministro da Economia desde o ano passado, Massa é a voz do atual governo e, consequentemente, da esquerda peronista e kirchnerista.
Milei chega à reta final da briga pelo comando da Casa Rosada depois de vencer as prévias realizadas em agosto. Situação que o fez ser o candidato da coalisão A Liberdade Avança.
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Crítico da esquerda e apresentando-se como um liberal, Milei defende, entre outras medidas, a extinção do Banco Central da Argentina. Ele também propõe dolarizar a economia local. Em meio à campanha, chegou a afirmar que deixará de manter relações comerciais com países como China e Brasil — exemplos de nações comandadas por esquerdistas. Recentemente, chamou o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, de “corrupto”.
Cumprindo mandatos na política argentina desde 2007, Massa é advogado. Entre outros cargos públicos, já foi prefeito de Tigre e deputado por dois mandatos, chegando a ser o presidente Câmara de 2019 ao início de agosto deste ano, quando foi nomeado ministro da Economia. Por um ano, de junho de 2018 a junho de 2019, atuou como chefe de gabinete da então presidente Cristina Kirchner — que atualmente está na reta final de seu mandato como vice-presidente de Alberto Fernández.
Eleição na Argentina: apoios aos candidatos a presidente
Com 36,6% dos votos, Massa venceu o primeiro turno da eleição para presidente da Argentina. Na segunda colocação, Milei registrou 29,9% dos votos válidos.
Logo depois da realização do primeiro turno, a terceira colocada na disputa, a centro-direitista Patricia Bullrich, declarou apoio a Milei. O candidato liberal recebeu ainda o apoio do escritor peruano Marcos Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, e de ex-presidentes latino-americanos.
Representante da esquerda, Massa tem o apoio formal por parte do PT, partido do presidente Lula.
O argentino, como é burro, fará como o brasileiro burro, que elegeu Lulle. Com certeza, elegerá Sergio Massa.
Milei!
O Milei vai fazer o Massa dançar uma Milonga.
A Argentina é um retrato pronto e acabado da conhecida competência da esquerda em destroçar um país. Com a economia em frangalhos, inflação próxima de 150% ao ano e desemprego elevado, custa crer que um povo submetido a tamanho sofrimento venha a reeleger a esquerda para governar o país. Numa eleição que transcorra sem fraudes, a direita deve ganhar de lavada.
Ganha não, Elias. Mais da metade da população é funcionário público. Como no Brasuelle, não vai deixar as tetas do governo.
Como disse a Dilma , eles vão vão fazer o diabo para ficar no poder.
A eleição argentina é um tango: sempre dramática e improvisada.
Bem, tomara que Milei vença, pelo menos será um país comunista a menos pro Brasil sustentar.