O regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, condicionou a concessão de salvo-condutos para seis opositores, sob a liderança de Maria Corina Machado, refugiados na embaixada argentina, em Caracas, há quase nove meses.
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As negociações seguem sob mediação da Colômbia, mas não avançaram. A ditadura de Maduro impôs duas condições principais: a libertação de uma pessoa próxima ao governo venezuelano e um salvo-conduto para Jorge Glas, ex-vice-presidente do Equador.
Jorge Glas, que foi vice-presidente no governo de Rafael Correa, cumpriu pena por corrupção até conseguir um habeas corpus em 2022. Ele buscou asilo na embaixada mexicana em Quito. Contudo, o presidente equatoriano Daniel Noboa considerou o asilo ilegítimo.
Colômbia destaca importância do Direito Internacional em meio à ditadura de Maduro
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia criticou a situação na embaixada argentina em Caracas, reiterando a importância de respeitar o Direito Internacional. O país, que compartilha uma extensa fronteira com a Venezuela, abriga cerca de 3 milhões de migrantes venezuelanos. O governo colombiano desempenha um papel crucial como mediador nas disputas diplomáticas.
O impasse diplomático entre Venezuela e Argentina intensificou-se depois das últimas eleições presidenciais. O presidente argentino, Javier Milei (Libertários-BA), rejeitou os resultados que declararam Nicolás Maduro vencedor, levando à ruptura das relações diplomáticas e à expulsão do corpo diplomático argentino. O Brasil assumiu temporariamente a representação dos interesses argentinos.
Tensão na embaixada argentina em Caracas
Nos últimos meses, a embaixada argentina em Caracas enfrentou pressão crescente, com relatos de cortes de serviços básicos, como energia, e restrições à entrada de alimentos. Além disso, houve na embaixada a presença constante de forças de segurança nas proximidades, o que criou um ambiente de intimidação.
O chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, enfatizou que os esforços diplomáticos devem ser conduzidos com discrição, destacando que “não podemos tratar de assuntos diplomáticos confidenciais nas redes”. Ele criticou a divulgação de informações incompletas, afirmando que tal prática não contribui para uma solução responsável e cuidadosa das negociações em andamento.
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“Seis opositores da líder Maria Corina Machado” é mais que um erro, é uma vergonha para a Revista Oeste.
Não tem mais revisão….
OPOSITORES DA MARIA CORINA DEVEM OS AMIGOS DO MADURO. NOSSA, QUE MADURO MALVADO. !! ESTA PERSEGUINDO ATE SEUS ALIADOS.
Será que tem algum alcaguete da imprensa militante lá também para informar ao Maduro? Na Argentina e no Peru tem, com passagem e hospedagens pagas não sei por quem.