Neste mês, Oeste traz novamente aos leitores reportagens que fizeram sucesso ao longo de 2024. O texto abaixo, publicado originalmente em 19 de março, informa que brasileiros que foram à Europa em busca de prosperidade financeira viraram moradores de rua em Portugal.
Leia a reportagem sobre os brasileiros moradores de rua em Portugal
Desde 2017, a crise de moradia em Portugal fez com que a quantidade de moradores de rua aumentasse. Hoje, quase 11 mil pessoas vivem nessa situação no país. Desse número, 10% são estrangeiros — entre eles, brasileiros.
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De acordo com a reportagem do site da emissora alemã DW, algumas dessas pessoas trabalham, mas não têm condições de pagar aluguel. Tal situação faz que com elas se vejam obrigadas a morar em barracas, na rua.
Rita Borges, voluntária da organização não governamental Noor’Fatima, que distribui comida para a população nas ruas de Portugal, diz que tem percebido um aumento no número de pessoas nessa situação.
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“Estou na Noor’Fatima há dois anos”, afirmou Rita à DW. “Noto que neste último ano há muito mais gente. E há mais brasileiros e pessoas também do Leste Europeu.”
A reportagem da DW mostra que pessoas que foram a Portugal para tentar construir uma vida melhor acabaram empurradas para a vulnerabilidade das ruas.
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De acordo com as pessoas ouvidas, há dois motivos para essa situação: falta de emprego ou trabalho com salário insuficiente para conseguir comprar o básico, como comida e uma casa.
Brasileiros saíram do aluguel para ir às ruas de Portugal
A brasileira Andreia Machado da Costa disse que teve uma ideia para fugir do aperto financeiro. Ela pagava para ter um lugar para dormir, no entanto, o aluguel passou a ficar mais caro. Andreia se viu sem escolha e teve de ir morar numa barraca, em um acampamento na Praia de Carcavelos, na Grande Lisboa.
“Aqui nesta tenda começou essa estratégia”, disse Andreia. “Eu tinha duas dessas. Em uma eu dormia, e a outra eu usava para guardar minhas roupas.”
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Marciele, natural de Presidente Prudente (SP), foi para Portugal em busca de melhores condições de vida. Ela diz que tem conseguido economizar dinheiro pelo fato de morar no acampamento. No entanto, afirma que deseja voltar ao Brasil.
“Eu só queria juntar dinheiro para voltar, ir embora”, disse Marciele. “Tenho muita vontade de voltar para o Brasil.”
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Tirando algumas poucas excessões, tem muitos que mal sabem falar o português, é nois vai, nois fumo e nois qué, sem profissão alguma, saem daqui numa de turista achando que lá vão conseguir algo melhor só por ser lá, oras, apesar de que aqui somos uma cleptocracia, mesmo assim, quem quer mudanças tem que começar a mudar de dentro para fora, aprimorando seus conhecimentos, seu entendimento das coisas, preparando-se, aperfeiçoando-se profissionalmente, seja lá qual for a área, pois de ajudante e auxiliar sem mão-de-obra especializada esse mundo está cheio, e em Portugal, facilmente vai encontrar outros extrangeiros com profissões, com diploma de nível superior concorrendo às mesmas vagas que eles, resultado… ou ficam com trabalhos que pior pagam ou nem trabalho conseguem, aí dá nisso, vira brasileiro em estatística de pobreza lá fora também.
Vem timbora pu rio de Janeiro aqui é o mior lugá do mundo
A maioria dos que foram, não tinham nenhuma esperança no governo do Lulalarápio. O resultado está estampado nas ruas portuguesas.