Um ataque com bomba no domingo 14, em Guayaquil, no Equador, deixou cinco mortos e 20 feridos, segundo o Serviço Nacional de Gerenciamento de Riscos e Emergências. A explosão destruiu oito casas e dois carros.
Embora ainda não tenha sido fornecida nenhuma informação oficial sobre as causas da explosão, a versão que circula em redes sociais é que pessoas desconhecidas jogaram uma bomba no local, como parte de um confronto entre gangues que lutam pelo controle do tráfico de drogas na cidade.
O ministro do Interior, Patricio Carrillo, comentou o incidente no Twitter, chamando a ação de “uma declaração de guerra ao Estado”
“Mercenários do crime organizado, que narcotizaram a economia há muito tempo, agora estão atacando com explosivos”, escreveu Carrillo.
Estado de emergência
Guillermo Lasso, presidente do Equador, enviou condolências às famílias das vítimas e relatou a “ativação imediata do gabinete de segurança”.
“Declarei estado de emergência à cidade de Guayaquil devido aos eventos criminosos ocorridos nas últimas horas”, informou o presidente, em sua conta no Twitter. “Toda a força pública estará disponível para restaurar o controle da cidade. Não permitiremos que o crime organizado tente administrar o país.”
Em uma coletiva de imprensa, o governador da Província de Guayas, Lorenzo Calvas, rejeitou os “atos de terrorismo”. Também foi apresentada a recompensa de US$ 10 mil, com a qual o Ministério do Interior busca informações concretas sobre o ocorrido.
O secretário de Segurança do país, Diego Ordoñez, disse no domingo que “uma força-tarefa foi constituída entre as Forças Armadas e a polícia nacional para restaurar a ordem”.