O ataque do Hamas contra Israel neste sábado, 7, ocorreu no dia em que se completavam 50 anos do início da Guerra do Yom Kipur. Na ocasião, entre 6 e 7 de outubro de 1973, os Exércitos do Egito e da Síria surpreenderam Israel ao iniciarem ataques simultâneos, pelo Norte e pelo Sul, durante o feriado religioso do Yom Kipur.
O país, comandado na época pela primeira-ministra Golda Meir, estava desmobilizado no momento. No fim da guerra, em 25 de outubro, Israel se recuperou e manteve seus territórios conquistados na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
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A atual incursão do Hamas, em que homens armados invadiram o país por terra, ocorre em meio à comemoração de Simchá Torá (homenagem ao Livro Sagrado Judaico). Boa parte do Exército monitora a segurança das sinagogas pelo país. O cônsul de Israel em São Paulo e Sul do Brasil, Rafael Erdreich, disse a Oeste que vê algum paralelo com a Guerra do Yom Kipur e que a atual invasão do Hamas é muito grave.
“É algo muito sério”, salientou Erdreich. “E não vai ser resolvido de forma rápida, vai demorar um tempo. Estou em contato com autoridades em Israel, e o momento agora é de tentar conter esses ataques. Há muitos terroristas ainda em território israelense, e o Exército está os rastreando.”
Erdreich disse também que a atual ofensiva dos terroristas é diferente do que vinha ocorrendo nos últimos anos. “Desta vez, o próprio território foi invadido”, observou. “Vamos encontrar todos e, enquanto isso, Israel irá se defender dos ataques com mísseis vindos de Gaza.”
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Além da ofensiva por terra, os invasores se espalharam pela Região Sul de Israel, munidos de metralhadoras e bombas. A cidade de Sderot é um dos alvos. Mais de 40 pessoas morreram até o momento. De forma simultânea, o Hamas lançou uma série de mísseis em território israelense, cujo alcance pode chegar até Tel Aviv, a cerca de 70 km de distância.
Pela primeira vez, também em 50 anos, o Estado de Israel fez uma declaração de guerra, por meio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em resposta aos ataques.
Inteligência de Israel busca resposta para a invasão por terra
Em comunicado do Exército de Defesa de Israel (IDF), nas últimas horas, dezenas de caças atacaram 17 complexos militares e quatro centros de comando operacional pertencentes ao Hamas na Faixa de Gaza. A IDF batizou a operação de retaliação como Espada de Ferro. Já o Chefe do Estado-Maior anunciou uma ampla mobilização das forças de reserva.
Erdreich ressaltou que a Inteligência de Israel está trabalhando para entender de que maneira o Hamas conseguiu infiltrar homens em Israel. “Esta é uma questão que ainda não temos a resposta”, disse o cônsul. “A Inteligência está analisando tudo e logo vai saber. Por enquanto, nosso objetivo é controlar esses ataques e dar a resposta proporcional a eles. O Hamas vai pagar muito caro pelo que fez.”
Em árabe, Hamas significa Movimento de Resistência Islâmica. O grupo teve origem em origem em 1987, durante o início da primeira intifada palestina contra a presença israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
O Hamas prega em seu estatuto a destruição de Israel. Os conflitos entre Israel e Hamas têm se repetido nos últimos anos, com lançamentos de mísseis vindos de Gaza. O último havia ocorrido em 2021.
O ladrao só apoia coisa ruim…
Destruição desses terroristas…
O Molusco está se posicionando como sempre muito mal:
Apoia a China contra Taiwan.
Apoia Russia contra a Ucrânia.
Apoia as Falidas Argentina e Venezuela contra os seus candidatos oponentes.
Agora vai apoiar a Palestina contra os Israelenses.
Aguardem…
Ele e sua gangue são covardes e atacam pelas costas. Nosso planeta tem um ideal que é viver e conviver bem, menos eles.
Falta muito pro Lula ofender Israel e chamar os judeus de agressores e criminosos, ja que ele lambe os pés do Irã e do Hammas…??
O MOSSAD, não dá ponto sem nó.
Já sabiam com antecedência.
Algo muito forte virá.
O que?, não sei
Fico no aguarde para ver quem o verme sem dedo vai apoiar….
Revista Oeste obrigada pelas notícias em Israel. Nunca poderia imaginar como os terroristas do Hamas infiltraram-se com facilidade em Israel. A defesa falhou,o que deve ter ocorrido?