Segundo relatório divulgado no domingo 17, quase 400 policiais estavam reunidos do lado de fora da Robb Elementary School, em Uvalde, no Texas, antes que alguém tentasse invadir a instituição de ensino fundamental e impedir os ataques do atirador Salvador Ramos. Ao todo, 21 pessoas morreram, entre crianças e adultos.
O documento, elaborado pelo Comitê da Câmara do Texas, detalhou uma série de erros — desde a família do atirador não identificar comportamentos estranhos no assassino até o aparente hábito da escola de deixar as portas destrancadas ou abertas. No entanto, a crítica mais contundente foi direcionada aos policiais, que demoraram mais de uma hora para agir.
“Eles falharam em não priorizar a salvação dos inocentes, em detrimento de sua própria segurança”, diz o relatório, ao enfatizar que as autoridades locais não agiram diante de uma clara emergência. O texto ressalta que o problema não foi falta de mão de obra ou de equipamento, mas de comunicação.
Apesar de parte considerável das críticas ter sido direcionada às autoridades de Uvalde, o relatório mostra que a esmagadora maioria dos profissionais dedicados à operação era de policiais estaduais (91) e agentes da patrulha (149). Os restantes eram agentes federais, oficiais da Agência Federal de Repressão às Drogas (DEA) e autoridades locais de condados vizinhos.
“Os funcionários locais não eram os únicos esperados para fornecer a liderança necessária durante essa tragédia”, diz o texto. “Centenas de socorristas de agências de aplicação da lei, muitos dos quais mais bem treinados e mais bem equipados que a polícia do distrito escolar, rapidamente chegaram ao local.”
O atentado no Texas
Antes de cometer os assassinatos, em 24 de maio, Ramos publicou mensagens no Facebook para avisar que mataria a avó, de 66 anos, e que cometeria um massacre na escola de ensino fundamental. Depois de atirar na própria avó, o assassino usou o carro dela para ir à Robb Elementary School.
Ramos entrou na escola depois de trocar tiros com um policial. De acordo com o Departamento de Segurança Pública, dois oficiais foram baleados quando tentavam entrar na sala de aula onde o assassino aniquilou as vítimas.
Agentes da Patrulha da Fronteira entraram em cena e atiraram no criminoso. Ele acabou morto. A polícia encontrou os corpos das crianças mortas empilhados. Cerca de 80 agentes participaram da operação policial.
As autoridades acreditam que o assassino agiu sozinho. O FBI informou que não existe conexão entre o tiroteio e terrorismo.
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O ponto é que a polícia, os socorristas, bombeiros, etc. não tem mais confiança em seus superiores para executar nenhuma ação sem que estejam totalmente autorizados por varias instancias, já que qualquer problema, ainda que 100% fora de seu controle, será implacavelmente atribuído a eles.
O fato dele ter se convertido ao islamismo foi apenas uma coincidência? Sei…