O número de mortos no atropelamento em Nova Orleans, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira, 1º, subiu para 15. Um homem que dirigia uma caminhonete atingiu as vítimas em torno das 3h (horário local), na Bourbon Street, uma das ruas mais famosas da cidade. Inicialmente, dez mortes foram contabilizadas.
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O criminoso estava armado e abriu fogo contra as pessoas ao descer do carro. Policiais presentes no local atiraram de volta e mataram o homem, identificado como Shamsud Din Jabbar. Ele era cidadão norte-americano, do Estado do Texas, e veterano do Exército.
A Superintendente de Polícia de Nova Orleans, Anne Kirkpatrick, informou que dois policiais foram baleados pelo criminoso. Eles foram socorridos e levados a hospitais. Os dois têm quadro de saúde estável. “Esse homem queria atropelar o maior número de pessoas possível”, disse ela. “Ele estava determinado a causar a carnificina e os estragos que causou.”
A polícia encontrou uma bandeira do Estado Islâmico no veículo, o que levou o FBI a investigar o caso como um ato de terrorismo. Foi com esses termos que o presidente dos EUA, Joe Biden, classificou o crime na declaração divulgada pela Casa Branca. O democrata disse ainda ser grato pela “rápida e efetiva resposta das autoridades locais”.
Outras autoridades comentam o atropelamento em Nova Orleans
A prefeita LaToya Cantrell, do Partido Democrata, chamou o atropelamento em massa de ataque terrorista. “A cidade de Nova Orleans foi alvo de um ataque terrorista que ainda está sendo investigado”, disse ela, pedindo também ao público que permaneça longe da Bourbon Street por enquanto.
O governador da Luisiana, Jeff Landry, do Partido Republicano, lamentou o acontecimento em publicação nas redes sociais. “Um terrível ato de violência aconteceu na Bourbon Street nesta manhã.”
Landry convidou as pessoas a se juntarem a ele e sua mulher, Sharon, em orações pelas vítimas e pessoas que as atenderam no lugar do atropelamento. O governador também pediu a todos que estejam próximos ao local que evitem a área.
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