A observadora de baleias Jodie Lowe capturou imagens de uma baleia-jubarte na costa de Port Macquarie, Austrália, com misteriosas marcas no dorso. Apesar disso, ela afirmou que o animal parecia saudável e nadava bem.
A especialista Vanessa Pirotta, da Universidade Maquarie, comentou que nunca havia visto marcas como essas antes em uma baleia-jubarte. “Normalmente, as cicatrizes de algo ficam esbranquiçadas. O padrão é irregular e parece recortado — não apenas levemente na superfície”, detalhou.
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A especialista acrescentou que as marcas na baleia-jubarte não foram causadas pelo contato com hélices de barco. “Talvez algum tipo de problema de pele, mas a realidade é que eu e outros ainda estamos discutindo sobre o que poderia ser”, afirmou.
O professor de ecologia marinha Rob Harcourt, da mesma universidade, classificou as marcas como “cicatrizes” que “podem resultar do emaranhamento em redes de pesca”.
Outras hipóteses levantadas por Harcourt incluem lesões de “lutas intraespecíficas entre machos” e arranhões provocados por cracas. A origem dessas marcas ainda é um mistério para os especialistas escutados pelo Yahoo.
Baleia-jubarte é vista em praia do Rio de Janeiro
No mês passado uma baleia-jubarte foi vista nadando na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Banhistas que estavam no local conseguiram ver o animal da areia.
Segundo Rafael Carvalho, biólogo do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), as baleias passam pelo litoral brasileiro de maio a novembro.
“A baleia-jubarte é migratória”, explicou. “Elas passam uma parte do ano na sua área de alimentação, que fica em regiões mais ao sul do Oceano Atlântico, uma região de águas bem geladas onde elas conseguem encontrar muito alimento.”
O especialista relatou que quando o mamífero começa a “migrar mais para o norte”, começa a passar pelo Rio de Janeiro, “com o propósito principal de se encontrarem ao norte do Espírito Santo e sul da Bahia na região dos Abrolhos.”
“Nessas águas, as baleias vão encontrar um ambiente perfeito para dar à luz aos seus filhotes e também para encontrar parceiros para acasalamento”, detalhou Rafael Carvalho em entrevista à Agência Brasil.
O especialista também alertou que não se deve aproximar da baleia-jubarte por uma “questão de preservação do hábito do animal”, que se encontra em um momento “sensível e importante da vida deles de migrar para se reproduzir ou dar à luz aos filhotes.”
“Por uma questão de preservação da própria integridade e saúde do animal e da própria pessoa que esteja curiosa e queira se aproximar muito. É importante manter o distanciamento e observar de longe sem interromper o comportamento natural dos animais”, finalizou o biólogo.
É culpa do Bolsonaro, prendam logo esse homem antes que termine com todas as baleias.
Para alguns, essas marcas se assemelham ao número 22.2026.