Pesquisadores universitários e cientistas do governo dos Estados Unidos terão mais liberdade de modo a usar tecido de fetos de abortos eletivos. Isso porque o presidente do país, Joe Biden, removeu as barreiras colocadas pelo antecessor Donald Trump à prática. Em 16 de abril, o democrata permitiu que o dinheiro dos pagadores de impostos financie, novamente, a compra de material humano voltado a estudos biomédicos. Centros acadêmicos, agora, poderão pleitear uso de recursos públicos com a finalidade de custear trabalhos nessa área. A informação é do jornal The Washington Post.
Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), vinculados à Casa Branca, informaram que a medida vai contribuir para “estudar doenças e tratamentos”. Além disso, Biden anulou o decreto que estabelecia um “pedágio” àqueles que desejassem usar fetos em pesquisas. Na era Trump, pesquisadores passavam por um processo de avaliação no Conselho Consultivo de Ética do NIH. Em 2019, ano em que os conservadores conseguiram dificultar a medida, 196 projetos de pesquisa financiados pelo NIH envolveram tecido fetal, representando um total de US$ 109 milhões do orçamento do órgão.
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