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Edição 55

A fraqueza explícita diante dos adversários

No complexo jogo geopolítico, Biden expõe uma fragilidade constrangedora diante da China e da Rússia

Ana Paula Henkel

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Em meu artigo da semana passada, compartilhei algumas notícias sobre as políticas internacionais do presidente Joe Biden e fizemos juntos uma reflexão sobre o papel dos Estados Unidos no tabuleiro geopolítico atual. Abordamos a crise histórica na fronteira sul do país e a aparente fragilidade — não apenas física — do 46º presidente da nação mais poderosa do mundo no trato das questões sensíveis e importantes com países como o Irã. O tom para as relações internacionais do novo governo democrata já foi dado, e a orquestra, infelizmente, parece desafinada e sem maestro.

Não é mais nenhum mistério, tampouco especulação, que a China investe voraz e globalmente na estratégia de se tornar o país mais influente do planeta. E, para isso, é preciso tirar o Tio Sam da sala. É tradição na história norte-americana que os presidentes desenvolvam suas “doutrinas” de política externa, projetadas para refletir os desafios enfrentados pelas relações internacionais e para propor soluções no campo geopolítico. A prática começou com a Doutrina Monroe, em 1823, e continuou com o corolário Roosevelt, introduzido por Theodore Roosevelt em 1904.

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