O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu que seus primeiros 12 meses na Casa Branca foram um desafio. Além disso, afirmou que a variante Ômicron do novo coronavírus não tem de ser motivo para alarde.
“Sei que há muita decepção com o surgimento da variante Ômicron. Mas não há por que haver pânico”, disse, em entrevista coletiva na quarta-feira 19, ao mencionar os esforços do governo federal para vacinar a população.
Biden também admitiu que o Executivo demorou para obter testes em número suficiente de modo a monitorar a situação da covid-19. “Deveríamos ter feito mais testes antes? Sim. Contudo, estamos fazendo mais agora”, disse.
“Entendo que os americanos estão cansados depois de quase dois anos de pandemia”, disse. “Mas temos agora as ferramentas para salvar vidas e manter a economia aberta: vacinas, testes e máscaras.”
Variante Ômicron pode ser o fim da pandemia
A chegada da variante Ômicron causou uma explosão de novas infecções em velocidade nunca antes vista durante a pandemia. Nesta semana, o mundo registrou pela primeira vez mais de 3 milhões de casos de covid-19 em apenas 24 horas.
As mortes causadas pelo coronavírus, no entanto, vão na direção contrária, o que mostra que a nova cepa, apesar de altamente transmissível, é menos letal do que as demais, chamadas “variantes de preocupação” (Alfa, Beta, Gama, Delta).
A hipótese de que o alto número de contaminações pela Ômicron pode ser a solução para a pandemia se mostra, a cada dia, mais possível: o aumento de pessoas com imunidade natural adquirida pela doença vai acelerar o fim do filme de horror que o mundo presenciou nos últimos dois anos.
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Com o bichinho não mas com ele com certeza sim.