Em discurso na quinta-feira 2, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu ao Congresso norte-americano a proibição do uso de armas de assalto. A declaração foi feita depois do tiroteio em uma escola de ensino fundamental na cidade de Uvalde, Estados Unidos, que resultou na morte de 21 pessoas.
“Precisamos proibir as armas de assalto e os carregadores de alta capacidade”, afirmou Biden. “E, se não podemos proibir as armas de assalto, então devemos aumentar a idade para comprar armas de 18 para 21 anos”, acrescentou.
Durante o discurso, o presidente norte-americano disse que a Segunda Emenda, lei que garante ao cidadão o direito a ter armas, não é absoluta.
“Respeito a cultura e a tradição e as preocupações dos legítimos proprietários de armas”, disse Biden, na Casa Branca. “Ao mesmo tempo, a Segunda Emenda, como todos os outros direitos, não é absoluta.”
Ele também ofereceu algumas propostas para resolver o problema dos tiroteios registrados no país, alegando que há uma “crise de saúde mental” na nação.
“Temos de providenciar mais conselheiros escolares, mais enfermeiros escolares, mais serviços de saúde mental para os estudantes e para os professores. Mais pessoas a voluntariarem-se como mentores para ajudar os jovens a serem bem-sucedidos”, disse o presidente.
Ela também propôs a criação de uma “bandeira vermelha” para ser acionada quando alguma criança ou adolescente estejam agindo de forma estranha.
“Deveríamos também ter leis nacionais de ‘bandeira vermelha’ para que um pai, um professor, um conselheiro possam sinalizar para um tribunal que uma criança, um estudante, um paciente estão a exibir tendências violentas, ameaçando colegas de turma ou experimentando pensamentos suicidas que os tornam um perigo para si próprios ou para os outros”, disse ele.
Congresso norte-americano
O discurso proferido por Biden foi direcionado ao Senado norte-americano, Casa legislativa decisiva para a aprovação de uma mudança constitucional sobre armas. O Partido Democrata é representado por 50 senadores e precisaria de 60 votos para realizar qualquer alteração na lei. Ou seja, dez republicanos teriam de votar com o partido do presidente.
Ao falar para o público, o presidente norte-americano pediu a democratas e republicanos que quebrem o que chamou de “anos de impasse ideológico”.
“Em ambos os lugares, passamos horas com centenas de familiares que estavam desolados, cujas vidas nunca mais serão as mesmas”, disse. “Eles tinham uma mensagem para todos nós: ‘Faça alguma coisa. Apenas faça algo. Pelo amor de Deus, faça alguma coisa’.”
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Claro, ele é o mais doente. Tem alucinações e demência. Incapaz de presidir… e agora o Obama vai governar por ele.
Bidê falando em crise de saúde mental? Chega a ser ridículo 🤨 ou cômico 😂