O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu início ao desmonte da política migratória do antecessor Donald Trump. Na quarta-feira 20, o democrata pôs fim às restrições a viagens e imigração de países predominantemente muçulmanos. A medida orienta o Departamento de Estado a retomar o processamento de vistos para esses países. Também caberá ao órgão federal desenvolver um plano de modo a atender os que tiveram entrada negada nos EUA. Na semana passada, Oeste noticiou que o novo governo deve suspender a entrada de brasileiros nos EUA. Além disso, Biden suspendeu a construção do muro na fronteira do país norte-americano com o México. A obra foi iniciada na gestão Trump, com a finalidade de impedir a entrada de pessoas ilegais, e era financiada pelo governo estrangeiro através de sanções.
De esquerda, o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, celebrou no Twitter a atitude de Biden: “O México saúda o fim da construção do muro. Como escreveu o presidente López Obrador há alguns anos, ao agora presidente Joe Biden, as pontes abrem caminho para a cooperação e o entendimento”. O México é o país que mais envia emigrantes para os Estados Unidos: cerca de 26% dos imigrantes que vivem nos EUA vieram do país vizinho. São pelo menos 12 milhões de pessoas nascidas em solo mexicano e que escolheram os EUA como novo lar. No entanto, 5,4 milhões desses imigrantes estão em solo norte-americano de forma irregular. Hoje, os mexicanos representam 51% da população de imigrantes ilegais dos EUA, conforme o mais recente estudo do assunto publicado pelo Pew Research Center.
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Imaginem se nossas casas não tivessem muros, portões ou cercas e as portas estivessem sempre abertas para qualquer um entrar. Eu escolho quem eu quero dentro da minha casa e quem eu não quero. Sem limites os mal-intencionados fazem a festa.