O esquerdista Evo Morales, que comandou a Bolívia de 2006 a 2019, se manifestou diante da decisão da Justiça local, que o impede de tentar voltar a presidir o país sul-americano. O parecer jurídico contra ele tornou-se público neste sábado, 30.
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Conforme a agência de notícias AFP, o Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia (TCP) determinou, por meio de conteúdo divulgado em seu site oficial, a anulação do mecanismo chamado de “reeleição indefinida”. Tal recurso havia permitido que Morales governasse o país durante 13 anos ininterruptos.
“A restrição à possibilidade de reeleição indefinida é uma medida idônea para assegurar que uma pessoa não se perpetue no poder”, afirma trecho do TCP, órgão equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. O material, de acordo com a AFP, conta com 82 páginas.
A decisão do ‘STF’ boliviano se dá em caráter conclusivo. Não há mais possibilidade de recurso.
A fim de voltar a presidir a Bolívia, Evo Morales tece críticas
Fora do poder há quatro anos, quando renunciou ao cargo de presidente, Evo Morales chegou a se exiliar por um ano na Argentina, então governada pelo também esquerdista Alberto Fernández. Com o plano de voltar a presidir a Bolívia frustrado em termos jurídicos, ele reclamou publicamente do entendimento adotado pelo TCP.
“A sentença política do TCP é prova da cumplicidade de alguns magistrados com o ‘plano negro’ que o governo executa por ordem do império e com a conspiração da direita boliviana”, afirmou Morales, em postagem em seu perfil no Twitter/X. “A luta continua.”
La sentencia política del TCP autoprorrogado es la prueba de la complicidad de algunos magistrados con el Plan Negro que ejecuta el gobierno por órdenes del imperio y con la conspiración de la derecha boliviana.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) December 30, 2023
Como hicieron en 2002 al expulsarnos del Congreso, los neoliberales… pic.twitter.com/KLJ27RyueU
O esquerdista boliviano não explicou, porém, de qual forma a sua anunciada luta seguirá. Também não deu detalhes de o que seria o “império” — apesar de, assim como o ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, reunir críticas aos Estados Unidos.
O “plano negro” do governo pode ser entendido, na visão de Moraes, como medida defendida pela equipe do atual presidente da Bolívia, Luís Arce. No comando do país desde novembro de 2020, Arce era aliado de Morales. No entanto, eles romperam politicamente há dois meses, com Morales sendo expulso do partido Movimento ao Socialismo.
A próxima eleição presidencial da Bolívia está programa para 2025.
Estrume voltando a ser estrume, essa é a essencia do individuo.
Pelo jeito, todos os países da América Latina estão encontrando um jeito de livrarem-se dessa esquerda safada, ladra e oportunista. Só o Brasil que insiste em manter-se América Latrina e não consegue livrar-se dessa desgraça, que gruda nas nossas costas como carrapato pestilento.
Nosso ninho de morcegos é frouxo e conivente.
Bem diferente dos morcegos bolivianos.
Parece que lá, ao contrário de cá, as instituições superiores da Justiça não se submeteram à esquerdalha.
Esse Evo é um amador. Se fizesse como Lula, já teria o STF na mão (em nosso caso, também o TSE) para garantir sua perpetuação no poder.