Em artigo publicado na Edição 120 da Revista Oeste, Ana Paula Henkel escreve sobre o fracasso da carreira política de Boris Johnson, que chegou a ser comparado a Winston Churchill. Na realidade, o atual primeiro-ministro do Reino Unido se tornou a antítese do lendário premiê britânico.
Leia um trecho
“Para aqueles que, em tempos de calmaria ou de turbulência, se inspiram em ícones da humanidade, a pandemia de coronavírus trouxe mais do que perguntas, até hoje, sem respostas. O vírus que assolou o globo trouxe a certeza de que o mundo está profundamente carente do espírito de líderes que engrandeceram as páginas dos livros de história. De tempos em tempos, nomes são elevados ao cenário político global como potenciais faróis e defensores dos legados de Winston Churchill, Ronald Reagan, Margaret Thatcher e até mesmo o papa João Paulo II. No entanto, nossa realidade não vem mostrando diálogo com nossos desesperados anseios.
A eleição do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não foi diferente. Diante da ascensão ao cargo do comando político de uma das nações mais importantes do planeta, conservadores de todo o mundo vibraram com a possibilidade de uma correção na rota suicida que parte do mundo decidiu tomar elegendo líderes da esquerda radical globalista. Exímio estudioso e conhecedor da vida de Churchill, Johnson chegou a escrever um livro sobre a vida, o trabalho e as lições deixadas pelo líder britânico durante a Segunda Guerra Mundial: O Fator Churchill. No entanto, as similaridades com o antigo e fundamental primeiro-ministro do Reino Unido, que ajudou a libertar o mundo das garras nazistas, não vão muito além da palavra ‘conservador’. Boris Johnson acabou se tornando, de fato, a antítese dos caminhos tomados por Churchill. Caminhos pavimentados com ações que mostraram coragem e resiliência.”
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Revista Oeste
A Edição 120 da Revista Oeste vai além do texto de Ana Paula Henkel. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J.R. Guzzo, Silvio Navarro, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Salim Mattar, Iara Lemos, Bruno Freitas, Ubiratan Jorge Iorio, Bruno Meyer, Flávio Gordon, J.D. Tuccille e Luís Ernesto Lacombe.
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