Apesar de ser lembrado principalmente em razão da variante Ômicron, Botsuana tem ótimos resultados em outra epidemia: a de aids. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a nação conseguiu eliminar a transmissão do HIV da gestante para o bebê. Assim, ele se tornou o primeiro país com problemas sérios relacionados à doença a conseguir esse feito.
“Esta é uma grande conquista para um país que tem uma das epidemias de HIV mais graves do mundo”, disse o doutor Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS para a África. “Botsuana demonstra que uma geração sem AIDS é possível.”
Segundo Moeti, “esse marco revolucionário é um grande passo para acabar com a aids no continente”. O povo botsuanês tinha 30% de taxa de prevalência de HIV em 1999, quando começou a enfrentar agressivamente a transmissão de mãe para filho.
Botsuana alcançou o status de “nível prateado”, o que aproxima o país da eliminação da transmissão do HIV de mãe para filho. A OMS concede essa certificação aos países que reduziram a taxa de transmissão vertical do HIV para menos de 5%, forneceu cuidados pré-natais e tratamento antirretroviral a mais de 90% das mulheres grávidas e alcançou uma taxa de casos de HIV de menos de 500 por 100 mil nascidos vivos.
Botsuana melhorou ainda mais
O Produto Interno Bruto de Botsuana saltou de US$ 5,4 bilhões, em 1999, para US$ 18,3 bilhões, em 2019, de acordo com os dados mais recentes do Banco Mundial. Nesse intervalo, a expectativa de vida da população ao nascer partiu de 51 anos para 69 anos — 18 anos a mais. O número de habitantes foi de 1,6 milhão para 2,3 milhões (+3%).
Q notícia maravilhosa!
Obrigada, Oeste e Artur Piva!