Uma briga de trânsito em Portugal causou a morte do brasileiro Amandio Junior na segunda-feira 28, de acordo com a imprensa local.
Amandio morava na Freguesia de Quarteira, munícipio de Loulé, em Portugal, e trabalhava no país europeu como motorista. Ele e os amigos voltavam da praia no momento em que a discussão com um motociclista começou.
A irmã da vítima afirmou ao site g1 que o irmão morreu depois de tentar apartar uma discussão entre o motociclista e um pedestre. “Ele (Amandio) tentou separar a briga, e esse cara (motoqueiro) deu tipo um mata-leão nele”, garantiu Jaqueline Leite Oliveira e Silva Macedo, que não teve o local onde mora divulgado.
Porém, segundo testemunhas que estavam no local, o brasileiro atravessava a rua na faixa de pedestres com um amigo, também brasileiro, quando um motociclista se aproximou em alta velocidade em direção à dupla.
Então, Amandio teria reclamado do comportamento do motociclista, que desceu do veículo e partiu para a agressão física.
Momento da agressão ao brasileiro
O motociclista teria dado um golpe “mata-leão” em Amandio, que desmaiou e agonizou por 40 minutos na rua, localizada no centro da cidade. Testemunhas constataram a morte do brasileiro no mesmo local da confusão.
“O rapaz da moto deu um soco e um mata-leão”, afirmou um amigo de Amandio, em entrevista ao jornal português Correio da Manhã. “Ele (Amandio) ficou meio apagado. Entretanto, um outro amigo nosso agarrou-se com o moço da moto na porrada”.
“Quando separaram a briga, o Juninho estava caído no chão, agonizando”, complementou o amigo, que não teve o nome revelado.
Segundo a imprensa local, a Guarda Nacional Republicana (GNR) prendeu o motociclista, que permaneceu no local depois da agressão. Ele é português, mas residia na França.
Amandio, por sua vez, é de Presidente Epitácio, munícipio do interior do Estado de São Paulo. Nas redes sociais, amigos publicaram mensagens de luto pela morte do brasileiro.
O portal UOL entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores para obter mais informações a respeito do caso. O órgão garantiu que o Consulado Geral do Brasil em Portugal presta assistência consular aos familiares de Amandio, além de manter conversas com as autoridades policiais portuguesas.