Brasileiros ficam fora da 6ª lista de estrangeiros que vão deixar Gaza

Apesar da expectativa de uma possível autorização para deixarem a Faixa de Gaza, os brasileiros foram informados na manhã desta quarta-feira, 8, que não estão na sexta lista para sair da região.

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A listagem divulgada pela Embaixada do Brasil na Palestina inclui 601 estrangeiros e nenhum é brasileiro. Até agora, 3,4 mil pessoas obtiveram permissão para sair da região.

Ao todo, 34 pessoas (24 brasileiros e dez palestinos que são parentes) esperam autorização para embarcar para o Brasil, mas vêm colecionando frustrações. Na sexta-feira 3, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que eles conseguiram autorização nesta quarta-feira, 8.

Na terça-feira 7, alguns dos brasileiros postaram mensagens nas redes sociais e deram entrevista em que afirmam que poderiam sair nesta quarta-feira. O comerciante de São Paulo Hasan Rabee, afirmou no Instagram na terça-feira 7 que estava otimista, prevendo sua saída para nesta quarta.

Porém, nenhuma das 34 pessoas está na lista, que contempla seis nacionalidades

• Ucrânia: 228 estrangeiros;
• Filipinas: 107 estrangeiros;
• Estados Unidos: 100 estrangeiros;
• Alemanha: 75 estrangeiros;
• Romênia: 51 estrangeiros;
• Canadá: 40 estrangeiros.

Esses 34 brasileiros e familiares estão em Rafah e Khan Younes. A primeira cidade fica na fronteira com o Egito, que liberou a saída de cerca de 500 pessoas por dia. Khan Younes fica a 10 quilômetros de Rafah.

Até o momento, aproximadamente 3,4 mil pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza:

• 1ª lista: 480 estrangeiros;
• 2ª lista: 576 estrangeiros;
• 3ª lista: 571 estrangeiros;
• 4ª lista: 599 estrangeiros;
• 5ª lista: 605 estrangeiros;
• 6ª lista: 601 estrangeiros.

Desde que o Hamas iniciou a guerra, ao invadir Israel em 7 de outubro, o governo brasileiro conseguiu repatriar 1,4 mil brasileiros que estavam em Israel, além de 32 da Cisjordânia.

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Entretanto, como retirar os brasileiros de Gaza envolve a organização terrorista Hamas, que controla a região, a negociações são muito mais demoradas. Para evitar mais desgaste e mais erros de previsão sobre a saída dos brasileiros da Palestina, apenas Vieira vai fazer declarações públicas sobre o assunto.