Caixa-preta do avião da Embraer que caiu no Cazaquistão chega ao Brasil

As caixas-pretas do avião da Embraer que caiu no Cazaquistão chegaram ao Brasil para análise pela Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave, modelo Embraer 190, partiu de Baku, no Azerbaijão, no dia 25 de dezembro, e, ao tentar pousar em Aktau, sofreu um acidente.

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A queda resultou na morte de 38 pessoas e deixou 29 feridas. O destino era Grózni, na Chechênia, mas a aeronave teve de tentar realizar um pouso de emergência. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai conduzir a análise dos dados das caixas-pretas, com reconhecimento internacional pela sua especialização.

Investigações internacionais em curso sobre queda do avião

Investigadores do Cazaquistão, do Azerbaijão e da Rússia virão ao Brasil para acompanhar o processo de degravação. Depois da extração dos dados, eles serão entregues à Autoridade de Investigação de Acidentes Aeronáuticos do Cazaquistão. A suspeita é que disparos russos tenham derrubado o avião.

No último sábado, 28, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu desculpa ao presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev. O russo classificou o ocorrido como um “trágico incidente” no espaço aéreo russo. Putin mencionou que algumas cidades russas estavam sob ataque de drones ucranianos, e o avião da Embraer teria acionado os sistemas de defesa a reagirem.

Tecnologia na análise do acidente

#URGENTE #JustoAhora ⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️
💥💥El avión de la aerolínea AZAL de AZERBAIYÁN que cayó en KASAJISTAN aparentemente fue DERRIBADO☄️☄️la aeronave muestra huellas de metralla antiaerea‼️ pic.twitter.com/Dc466O2meI

— CARLOS AGUIAR-NOTICIAS DE GEOPOLITICA🌐 (@Geopolitik_2030) December 25, 2024

A FAB destacou a utilização de tecnologias avançadas, como animação em realidade virtual 3D, para analisar em detalhe a trajetória, a velocidade, a altitude e o funcionamento dos sistemas da aeronave. Essa tecnologia permite uma compreensão mais precisa dos eventos que levaram ao acidente.

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A aeronave partiu de Baku com destino a Grózni, mas enfrentou dificuldades que culminaram no acidente em Aktau.