O calor extremo que atinge diversas regiões da Europa, em especial o sul da Itália, está levando a população ao limite. Entre os problemas enfrentados estão falta d’água e questões com a distribuição de energia elétrica.
Segundo a empresa responsável pelo serviço de meteorologia local, os cabos derreteram com o calor extremo, que beira os 50ºC há mais de uma semana.
Catania, na região italiana da Sicília, vem lidando com a falta d’água e contínuos apagões. A empresa E-Distribuzione — pertencente ao grupo Enel, que administra as redes elétricas de média e baixa tensão — vem monitorando as interrupções.
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Já na cidade de Arquimedes, local que a temperatura ultrapassou 46ºC, milhares de famílias estão sem eletricidade. E tudo isso ainda cria uma grande contradição: há orientações para limitar os aparelhos de ar condicionado.
O calor não causa só prejuízos materiais, as altas temperaturas dos últimos dias também despertam preocupação com a população, principalmente doentes e idosos. Em alguns casos, bombeiros são acionados para resgatar pessoas que estão com calor, mas sem acesso à energia elétrica para ligar ventiladores e condicionadores de ar.
Empresas também sofrem com o calor extremo na Itália
Além da falta de água e energia que assusta e coloca em risco a vida de milhares de pessoas, empresas e indústrias também são afetadas. A fábrica da Sidra, que gere as redes de água na região italiana, está parada devido à interrupção nos serviços de luz. Com isso, a cidade de Catania está quase totalmente sem água.
A E-Distribuzione encontra-se operando em condições de emergência climática excepcional, afirma a empresa, em nota divulgada à imprensa. A temperatura é tão alta que não permite a correta dissipação do calor, com consequentes danos aos cabos subterrâneos, que chegam a derreter.
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Para tentar enfrentar as consequências da situação, há uma força-tarefa das empresas composta de mais de 400 técnicos, incluindo de outras regiões do país, para atender às demandas.
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