A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, controlada pelos democratas, aprovou, na sexta-feira 23, um pacote de auxílio de US$ 45 bilhões para a Ucrânia. A medida, parte de um projeto de lei de financiamento do governo de US$ 1,66 trilhão aprovado no Senado um dia antes, agora irá para sanção do presidente Joe Biden.
A ajuda bilionária foi aprovada um dia depois da visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington. No pacote de ajuda, também está a promessa de envio de mísseis Patriot, os mais eficazes do mundo em defesa aérea. O envio do sistema de defesa norte-americano era um pedido insistente de Zelensky, que encontrava resistência nos EUA.
O presidente russo, Vladimir Putin, considera o envio de equipamentos bélicos à Ucrânia como uma “participação” direta dos EUA na guerra, iniciada com a invasão russa em fevereiro deste ano.
Os EUA já destinaram à Ucrânia neste ano US$ 50 bilhões em assistência militar e econômica. A Ucrânia e o governo Biden temem que manter o apoio do Congresso à Ucrânia seja mais difícil, a partir de 2023, quando os republicanos terão maioria na Câmara.
Os EUA, assim como a União Europeia, também impôs sanções à Rússia, que incluem a fixação de um teto para os preços do petróleo russo. Na sexta-feira, a Rússia, respondendo sobre o teto, ameaçou cortar a produção de petróleo entre 5% e 7% no início do próximo ano e interromper as vendas para países que apoiam a medida.
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Detalhe observado por Tucker Carlson: Zelensky foi pedir ajuda ao EUA, no congresso americano, sem sequer se submeter ao protocolo de vestimenta do Congresso: terno. Vestiu a mesma camisa surrada de sempre. Uma falta de respeito, segundo Tucker. Outro detalhe: suspeita-se que parte do dinheiro americano enviado à Ucrânia esteja voltando para os democratas numa operação de lavagem de dinheiro operada pela FTX, uma das maiores agências de criptomoedas do mundo que fechou acordo com a Ucrânia para viabilizar apoio financeiro via criptmoedas. Descobriu-se que essa agência fraudou dados sobre solvência para captar recursos. Hoje sabe-se que de fato ela não tinha a capacidade financeira que anunciava e não consegue pagar seus investidores. O “dono” da empresa, um jovem nos seus 30 que ficou bilionário de uma hora pra outra, está preso. Essa empresa é a segunda maior doadora do partido democrata, ficando atrás apenas de George Soros.