No sábado 20, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou uma lei para banir o aplicativo chinês TikTok do país. O texto seguiu para o Senado, de maioria democrata.
Conforme o projeto, se a empresa ByteDance quiser permanecer nos EUA, terá um ano para vender sua participação a uma companhia norte-americana.
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Embora discutido há mais tempo, a medida passou porque foi inserida no socorro econômico a Israel, Ucrânia e Taiwan, aprovado com apoio bipartidário no Parlamento.
A possível proibição da plataforma está sendo tratada como uma questão de segurança nacional. Isso porque o TikTok seria um meio de espionagem para o Partido Comunista da China (PCC).
Congressistas temem que o PCC force a ByteDance a entregar dados de usuários dos EUA ou influenciar o conteúdo da plataforma para beneficiar seus interesses.
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Elon Musk se posiciona contra a proibição do TikTok
O dono do Twitter/X, Elon Musk, se manifestou contra o banimento do TikTok nos Estados Unidos. A declaração ocorreu na tarde da sexta-feira 19.
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Na mesma publicação, Elon Musk reconheceu que tal proibição “pode beneficiar” o Twitter/X. Contudo, “fazer isso seria contrário à liberdade de expressão”, disse. “Não é o que a América representa.”
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