O Parlamento do Canadá rejeitou uma proposta do Partido Bloc Québécois, legenda separatista da Província de Quebec, para que o país cortasse os laços com a monarquia britânica.
O líder do partido, Yves-François Blanchet, sustentava que a recente troca de monarca seria uma oportunidade “para quebequenses e canadenses se libertarem de um vínculo monárquico dilapidado”. Em setembro, a rainha Elizabeth II faleceu, e seu filho, Charles III, assumiu o trono.
Para deixar de fazer parte do Reino Unido, o Canadá deverá alterar a Constituição Federal, documento que Quebec, Província de colonização francesa, nunca aprovou formalmente.
A proposta do Bloc Québécois teve 44 votos favoráveis e 266 contrários entre os deputados. Além do Reino Unido, Charles III é chefe de Estado de outros 14 países.
A lista de países na Oceania é formada por Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e Tuvalu. Na América, Elizabeth II era rainha em Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Canadá, Granada, Ilha Salomão, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas.
A substituição no trono do Reino Unido tem despertado movimentos para cortar laços com a coroa, como no Caribe e na Austrália.
Depois de Charles III, o príncipe William é o primeiro na linha de sucessão ao trono. Ele é filho de Charles com a princesa Diana — primeira mulher do monarca, que morreu em um acidente de carro em Paris, em 1997. Na sequência estão Jorge, Carlota e Luís, filhos de William com Kate Middleton.