O Equador tem um novo presidente da República. De direita, o ex-banqueiro Guilhermo Lasso venceu por 52,48% o candidato da esquerda correísta Andrés Arauz (47,52%). “Em 24 de maio, assumiremos com responsabilidade o desafio de mudar os destinos de nossa pátria e alcançar para todos o país de oportunidades e de prosperidade que desejamos”, declarou Lasso, na cidade Guayaquil, depois de as urnas terem sido apuradas, no domingo 11. É a terceira vez que o empresário disputa o Poder Executivo — em 2013 e 2017, Lasso foi derrotado. Desde então, vem angariando apoio da direita tradicional e de eleitores desencantados com o socialismo defendido pelo ex-presidente Rafael Correa.
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Desafios do presidente eleito
O Equador está mergulhado numa crise econômica — em 2020, e sob administrações socialistas, o PIB despencou 8,9% — e sanitária — os contágios de coronavírus já atingiram 345 mil pessoas, e os óbitos por covid-19 chegam a 17,2 mil. O atual governo, do presidente Lenin Moreno, é rejeitado por cerca de 80% da população. Moreno, ex-vice-presidente de Correa, foi eleito em 2017 com o respaldo do então presidente.
Juntos lo logramos, hoy ganó el Ecuador.
¡GRACIAS! 🇪🇨 pic.twitter.com/atEakuphRy
— Guillermo Lasso (@LassoGuillermo) April 12, 2021
O Equador é um País tranquilo, acredito que até fácil de Administrar, a maior parte da população concentra-se entre os Andes e o Mar, tem Petróleo, Mineração e uma densa floresta Amazônica, o problema é a esquerda que atrapalha na América do Sul, não será fácil para o novo presidente, eles tb tem Assembleias e judiciário atrapalhando como aqui…
Bom saber que por lá eles ainda sabem votar.