O ex-chefe de segurança de Hong Kong, responsável por implementar a dura repressão ao movimento pró-democracia local, foi nomeado na manhã do domingo 8 o novo líder da ilha por um comitê eleitoral majoritariamente formado por partidários do regime comunista da China.
John Lee, de 64 anos, era candidato único à sucessão de Carrie Lam, a atual chefe do Executivo, que, no início de abril, anunciou que não disputaria a reeleição.
Número dois do governo local, Lee torna-se agora o primeiro oficial de segurança a assumir a liderança do território sobre o qual Pequim tem avançado nos últimos anos.
O comitê responsável por eleger o governante possui 1.461 membros, a maioria parte de elites políticas e empresariais leais ao regime da China. O novo líder recebeu o apoio de 1.416 membros, enquanto somente oito decidiram não apoiá-lo. O restante não votou. O grupo vota pelos 7,4 milhões de pessoas residentes em Hong Kong.
Após o resultado, Lee afirmou que a eleição é uma “missão histórica” e se comprometeu a unir a cidade e preservar o status internacional de um polo financeiro aberto e competitivo. “Entendo que levarei algum tempo para convencer a população; mas posso fazê-lo por meio da ação”, afirmou.
E complementou: “Salvar a soberania de nosso país, a segurança nacional e os interesses de desenvolvimento, proteger Hong Kong de ameaças internas e externas e garantir sua estabilidade continuarão sendo de suma importância”.
O Gabinete de Assuntos de Hong Kong, ligado ao Conselho de Estado chinês, publicou comunicado parabenizando Lee e dizendo que sua eleição representa o compromisso de manter a administração “nas mãos de patriotas”. “A campanha eleitoral concentrou-se na subsistência das pessoas, e Lee acabou sendo eleito com 99% dos votos, o que mostra, sem dúvidas, que Hong Kong o apoia”, informa um trecho.
ELEIÇÃO? HAHAHAHAHA!
Isso sim é democracia! Agora… vamos tocar o hino da internacional socialista… e se errar a letra, vai pro paredão.
Pobre Hong Kong, depois de tanta luta cairá no regresso da opressão comunista.