As Forças de Defesa de Israel (FDI) atingiram a casa do líder exilado do Hamas, Ismail Haniyeh, nos arredores da Cidade de Gaza. Trata-se de um ataque aéreo, que ocorreu na manhã deste sábado, 4.
Tel-Aviv prossegue com as contraofensivas no enclave subjugado pelo Hamas.
A residência fica no campo de refugiados de Shati, no extremo norte da Cidade de Gaza. Não há informações sobre danos nem vítimas.
Um funcionário do alto escalão do Hamas, Ghazi Hamad, disse à Associated Press que a casa estava sendo usada pelos dois filhos de Haniyeh.
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A residência fica num beco estreito do campo de refugiados, que se tornou um bairro movimentado da Cidade de Gaza ao longo das gerações.
Haniyeh, ex-assessor do fundador do Hamas, Ahmed Yassin, morto num ataque aéreo israelense em 2004, está exilado desde 2019.
Quem é Ismail Haniyeh
Haniyeh veio à superfície em 19 de outubro. Na ocasião, o terrorista pediu que moradores de Gaza fossem em direção às fronteiras com Israel.
Ele mora desde 2019 no Catar e tem um patrimônio estimado em US$ 5 milhões. De acordo com o jornal The Times of Israel, poucas horas depois do início do ataque do Hamas a Israel, Haniyeh foi visto comemorando a invasão em seu luxuoso escritório em Doha.
Não é apenas Haniyeh que acumula tamanha fortuna. Outros líderes do Hamas também ostentam milhões de dólares no banco, enquanto a população da Faixa de Gaza vive na pobreza absoluta, com uma das piores rendas per capita do mundo.
A imprensa internacional tem feito sucessivas reportagens sobre a fortuna acumulada pelos terroristas e a vida luxuosa de integrantes do alto escalão da organização extremista.
Um dos fundadores do Hamas, Khaled Mashal está atualmente no topo da organização e também mora no Catar. Conhecido investidor em bancos egípcios, segundo o jornal Globes, Mashal tem patrimônio estimado em US$ 5 bilhões.
O terceiro bilionário do Hamas citado por Israel é Moussa Abu Marzouk, cujo patrimônio estimado é de US$ 3 bilhões. De acordo com o Globes, Marzouk lançou uma campanha de arrecadação de fundos nos EUA entre muçulmanos ricos nos anos de 1990 e, na mesma época, se envolveu em diversas operações bancárias. Ele teria ao menos dez empresas em operação em países árabes.
Leia também: O Hamas não quer a paz, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 188 da Revista Oeste
Israel está demorando ir atrás desse trio
Estes homens merecem a forca e os urubús comendo a carne com eles ainda vivos.
Fogo nesses terroristas de ar condicionado!