Em entrevista ao programa É Notícia, da Rede TV!, na noite da última terça-feira, 27, o presidente Lula (PT) reafirmou a comparação das ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas à ordem de Hitler para matar judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
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“Quero dizer em alto e bom som que o primeiro-ministro de Israel [Benjamin Netanyahu] está praticando um genocídio contra mulheres e crianças”, afirmou o petista.
Em resposta à declaração de Lula, o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, usou as redes sociais para voltar a cobrar do presidente um pedido de desculpa.
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Katz escreveu que durante a entrevista o presidente foi evasivo ao afirmar: ‘Não falei Holocausto’,
“Lula, você disse que a guerra justa de Israel contra o Hamas em Gaza é igual ao que Hitler e os nazistas fizeram com os judeus, e ofendeu a memória de 6 milhões de judeus assassinados no Holocausto”, postou o chanceler no Twitter/X. “Não vamos esquecer, nem perdoar. Envergonhe-se e peça desculpas”. Ele marcou o perfil de Lula na publicação.
A acusação de Lula contra Israel
Em um evento na Etiópia, em 18 de fevereiro, Lula afirmou que as ações militares de Israel na Faixa de Gaza configuram um genocídio equivalente ao extermínio em massa de judeus promovido por Adolf Hitler.
Na terça-feira 20, Israel Katz cobrou do presidente brasileiro um pedido de desculpa ao povo judeu.
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“Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas”, escreveu Katz na plataforma X. “Como ousa comparar Israel a Hitler? Que vergonha. Sua comparação é promíscua e delirante. Uma vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender história e pedir desculpas. Até lá, continuará sendo persona non grata em Israel!”, acrescentou o chanceler.