O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, deixará seu cargo em outubro, depois de uma década à frente do órgão. O ex-primeiro-ministro holandês Mark Rutte será seu sucessor.
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Durante os dez anos, Stoltenberg guiou a aliança através de diversas crises, entre elas, a invasão russa no território ucraniano, que gerou a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele realizou sua última cúpula da Otan em 9 de julho.
Em 2023, a Otan decidiu prolongar o mandato de Stoltenberg por mais um ano, para manter sua liderança em meio ao conflito na Ucrânia. A mídia internacional repercute a possibilidade de ele assumir a presidência da Conferência de Segurança de Munique, depois de deixar a Otan.
Currículo de Jens Stoltenberg, chefe da Otan
Ex-primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg lidera a Otan desde 2014. Ele teve o mandato estendido outras três vezes anteriormente. Ao mesmo tempo, ele uniu membros da aliança em apoio à Ucrânia e evitou um confronto direto do órgão com a Rússia.
Stoltenberg assumiu a liderança da Otan em um momento crítico, logo depois da anexação da Crimeia por parte da Rússia. Com habilidades em negociação e confronto, Stoltenberg também foi enviado da ONU antes de assumir o cargo na Otan.
Filho de um ex-ministro da defesa e relações exteriores da Noruega, Stoltenberg negociou um acordo marítimo com a Rússia que encerrou uma disputa de quatro décadas e construiu uma relação pessoal com o ex-presidente russo Dmitry Medvedev.
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Como ministro das finanças e do comércio na década de 1990, ele defendeu a economia da riqueza petrolífera norueguesa para tempos desafiadores. Durante a crise financeira global, utilizou essas reservas para proteger a economia do país, ajudando a Noruega a escapar relativamente ilesa.