O chefe das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, anunciou sua renúncia, nesta terça-feira, 21, depois de assumir a culpa por uma falha de segurança, que aconteceu em 7 de outubro de 2023. Na época, terroristas do Hamas realizaram um ataque transfronteiriço partindo da Faixa de Gaza contra Israel.
Em julho de 2024, militares das FDI reconheceram que não protegeram os cidadãos de uma das comunidades mais atingidas, o kibutz Be’eri.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
Em carta ao ministro da Defesa de Israel, Gideon Saar, Halevi afirmou que completará as investigações das FDI sobre o incidente. Ele planeja reforçar a prontidão das tropas para enfrentar futuros desafios de segurança.
“Transferirei o comando das FDI de maneira completa e de alta qualidade ao meu sucessor”, afirmou Halevi.
A expectativa de que Halevi renunciaria já era amplamente disseminada nos círculos políticos e militares. Segundo o governo de Israel, o ataque do Hamas resultou na morte de cerca de 1,2 mil pessoas e no sequestro de mais de 250 reféns.
Israel liberta prisioneiros palestinos em troca de reféns
Na cidade de Beitunia, na Cisjordânia, palestinos reuniram-se em torno de fogueiras no último domingo, 19, para aguardar a chegada de prisioneiros libertados por Israel. A lista completa ainda não foi divulgada, mas sabe-se que são mulheres e menores de idade, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Depois de mais de seis meses de negociações, mediadas pelos Estados Unidos, Catar e Egito, Israel e o Hamas chegaram a um acordo que promete encerrar a guerra. O pacto estipula que, para cada grupo de reféns israelenses libertados, haverá a soltura de prisioneiros palestinos.
Na primeira fase do acordo, estima-se que a troca seja de 30 a 50 prisioneiros palestinos para cada refém israelense devolvido. Na manhã de domingo, o Hamas libertou três reféns israelenses, todas mulheres, com idades entre 24 e 31 anos.
Elas fazem parte de um grupo maior de 33 reféns que o Hamas se comprometeu a libertar nos próximos dias. Em troca, Israel prometeu recuar suas forças militares da Faixa de Gaza e iniciar a libertação de prisioneiros palestinos.
