O chefe do Hamas, Ismail Haniya, já trabalhou como professor na Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA). A informação foi divulgada na terça-feira 19 por Ahmad Oueidat, ex-funcionário do órgão.
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Em entrevista para a emissora britânica Al-Hiwar, com sede em Londres, Oueidat disse que Haniya e o líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina, Dr. Talal Naji, também ligado ao Hamas, eram professores na UNRWA.
Segundo o antigo funcionário da agência, a UNRWA tentou “constituir uma plataforma nacional e um braço longo, que permitiria aos refugiados palestinos obter os seus direitos e, acima de tudo, o direito ao retorno”.
Oueidat explicou que chegou a ter um cargo de liderança na agência e precisou lidar com os ativistas que estavam envolvidos com o grupo terrorista.
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“Costumava haver qualidade na educação da UNRWA”, disse Queidat. “Os quadros docentes realmente abraçaram a sua profissão. Minha posição final foi chefe da Unidade de Desenvolvimento Profissional e Currículo, então tive de lidar diretamente com isso. Eles nos forçaram a remover fotos e vários tópicos.”
O ex-funcionário da UNRWA disse que o Hamas implantou diversas diretrizes dentro da agência que não tinha a ver com os “valores” e com a “herança” do órgão. “Usaram slogans sofisticados, como neutralidade, independência, imparcialidade e humanidade”, explicou. “Como se a UNRWA não fosse humana e neutra antes.”
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As notícias sobre a ligação de terroristas do Hamas com a ONU se tornaram comuns na imprensa internacional. A mídia israelense encontrou indícios de que terroristas que participaram do massacre em 7 de outubro, em Israel, participavam da UNRWA.
De acordo com o The Jerusalem Post, vários professores da agência mantiveram alguns israelenses reféns na Faixa de Gaza depois do ataque terrorista. Com a divulgação das informações, 16 países suspenderam o financiamento da UNRWA.
UNRWA admite que tem funcionários ligados ao Hamas
Depois do escândalo, a UNRWA demitiu alguns funcionários acusados de ligações com o grupo terrorista, mas outros ainda permanecem na agência.
Em fevereiro, o chefe do órgão, Philippe Lazzarini, admitiu em uma entrevista ao jornal norte-americano The News York Times que a agência sabia que muitos dos seus membros estavam ligados ao Hamas. Na ocasião, ele disse que era impossível evitar ter membros do grupo terrorista na agência.
Além disso, a UNRWA também foi acusada de ajudar nos esforços militares do Hamas. Dentre as provas, diversos túneis e foguetes foram encontrados dentro das instalações da agência ao longo dos últimos dez anos.
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O caso mais recente foi em fevereiro deste ano, quando as Forças de Defesa de Israel encontraram um túnel que ligava a ala de Inteligência militar do Hamas até a sede da agência da ONU em Gaza. No local, os militares também encontraram armas dos terroristas.
Agência usa materiais que incitam alunos ao terrorismo
O Instituto de Monitoramento da Paz e da Tolerância Cultural na Educação Escolar (Impact-se) descobriu que as escolas da UNRWA utilizam materiais que incitam diretamente os alunos ao terrorismo e ao antissemitismo.
Em novembro, o Impact-se divulgou um relatório sobre o assunto, em que diz que os manuais da UNRWA são “abertamente antissemitas e continuam a encorajar a violência, a jihad e o martírio, enquanto a paz não é ensinada como preferível ou mesmo possível”.
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O Impact-se também disse que o “nacionalismo extremo e as ideologias islâmicas proliferam em todo o currículo, inclusive nos livros didáticos de ciências e matemática”.
O instituto divulgou alguns materiais educacionais com mensagens antissemitas. Em um exercício de compreensão de leitura, o material celebra um ataque palestino com bomba incendiária a um ônibus judeu. O texto intitula a ação como “festa com churrasco”.
Outro material enaltece o terrorista Dalal Mughrabi, que assassinou 38 civis israelenses em um massacre na Estrada Costeira, em 1978. O ataque terrorista é utilizado como modelo para as crianças palestinas.
Se deu bem, bilionário…
Essa Onu salvo engano parece ser um braço das facções terroristas…..quem sabe Trump consegue com aliados dar fim nessa instituição inútil….é muito dinheiro dos países membros para manter reuniões gastronômicas, altos salários, mordomias etc…
São todos amiguinos do Molusco.
PQP