A China fechou a compra de 300 aviões da fabricante europeia Airbus, em um negócio avaliado em US$ 37 bilhões (R$ 200 bilhões). Esse é o primeiro grande pedido desde 2019.
As três maiores companhias aéreas estatais do país (Air China, Eastern Airlines e Southern Airlines) receberão as aeronaves a partir do próximo ano.
As companhias aéreas de todo o mundo pararam de comprar novos aviões, e a Airbus e a Boeing reduziram a produção. Mas o fim das restrições em grande parte do mundo desencadeou novamente a crescente demanda por viagens — e por novos jatos.
As viagens aéreas na China, no entanto, têm tido desempenho inferior ao do restante do mundo. Após uma rápida retomada dos voos domésticos, a demanda caiu novamente, enquanto o país luta contra os surtos de covid-19. Em maio, com o lockdown de Xangai, as vendas domésticas de passagens caíram quase 80% em relação ao ano anterior.
Boeing x Airbus
O fato de a China ter abandonado a Boeing em favor de sua rival francesa provavelmente reflete a piora das relações com os Estados Unidos.
A fabricante de aviões norte-americana informou que é decepcionante que as diferenças geopolíticas continuem a restringir as exportações de aeronaves dos Estados Unidos, segundo a publicação da Dow Jones Newswires.
Os chineses não esqueceram os problemas do 737 supermax da Boeing é preferiram não arriscar. O estranho é que os chineses já estão testando um avião nacional semelhante aos 737 e A 320.
Pois é… Segundo os liberóides, a ditadura chinesa não é comunista porque pratica o capitalismo. Eis um exemplo do “capitalismo” chinês.