A China demandou oficialmente o controle de parte do território oriental do Butão; o pequeno reino no Himalaia tem pouco mais de 800 mil habitantes
Dias depois do Butão protestar oficialmente após a China demandar o controle de um santuário da vida selvagem na parte oriental do país, o governo chinês decidiu aumentar essa demanda. Agora, o governo de Pequim quer ter o controle de grande parte da área oriental do Butão.
Com pouco mais de 800 mil habitantes, o Butão é um pequeno reino budista localizado na Cordilheira do Himalaia, entre a Índia e a China.
“A fronteira entre a China e o Butão nunca foi delimitada. Há disputas no setor ocidental, central e oriental por um longo tempo”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores chinês em uma nota para a imprensa local.
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No último mês, a China exigiu que a ONU cortasse o financiamento para a preservação do Santuário da Vida Selvagem de Sakteng, alegando que este território é disputado.
De acordo com o jornal indiano The Hindu, as áreas que agora são exigidas pelos chineses não estiveram nas negociações fronteiriças entre os países que aconteceram entre 1984 e 2016.
Em 2018, o vice-ministro das Relações Exteriores, Kong Xuanyou, visitou o Butão e uma nova fase da negociação foi marcada para 2019. Em razão da pandemia e de outras dificuldades, ela acabou sendo adiada por tempo indefinido.
O Butão não possui relações diplomáticas formais com Pequim. A Índia é o principal intermediário para as negociações entre os dois países. Conforme já noticiado por Oeste, a relação entre a Índia e a China vive momentos de tensão. Ambos possuem armas nucleares e são potências militares.
Mensagem dura
No Conselho do Fundo Mundial para o Ambiente (GEF), o governo do Butão respondeu de forma dura à demanda chinesa. O Butão deslegitimou o pedido chinês, afirmando que a a autoridade chinesa presente não possuía autoridade para demandar nada.
“O Butão rejeita totalmente a demanda feita pela China. O Santuário da Vida Selvagem de Sakteng é integralmente parte do território soberano butanês. Ele nunca esteve na mesa de negociação entre a China e o Butão”, afirmou Aparna Subramani, que representa o Butão, Índia, Bangladesh, Maldivas e Sri Lanka no Banco Mundial.
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De acordo com autoridades do pequeno reino budista, a China está usando essas demandas como forma de pressionar o Butão nas negociações.
Insaciável!
todo comunista é um usurpador e assassino, e o Partido Comunista Chinês segue a receita e com o apoio das esquerdas mundiais.