A ditadura instalada na China despejou quase R$ 150 bilhões em ajuda aos setores energético e agrícola, que estão enfrentando uma onda de calor recorde nos últimos meses. A seca no país asiático provocou uma desaceleração na produção industrial, como mostra reportagem publicada nesta quarta-feira, 24, no The Wall Street Journal.
É improvável que o apoio à indústria energética alivie a escassez de energia que atingiu a Província de Sichuan e a extensa metrópole de Chongqing, localizada na região central da China. Mas essa medida serve para mostrar quão perto o governo está dos empresários do setor.
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Sichuan é responsável por grande parte da produção de eletricidade das cidades da região. A falta de chuvas coincidiu com uma onda de calor que provocou um aumento na demanda por energia. Áreas do centro e do sudoeste do país, por exemplo, viram a temperatura ultrapassar 43 graus. Os níveis de água em partes do Rio Yangtzé, uma fonte crucial para a energia hidrelétrica e artéria para o transporte, estão cada vez mais baixos.
Sichuan, com uma população de mais de 80 milhões de habitantes, é especialmente vulnerável a secas. No ano passado, a energia hidrelétrica respondeu por mais de 80% de sua geração de eletricidade. O fato de a crise estar ocorrendo durante uma estação chuvosa significa que poderá levar meses para que os reservatórios voltem ao normal.
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Não é que a falta de chuva coincide com a onda de calor.É exatamente o contrário:” A falta de chuva provoca a onda de calor”.
“Pedo Bó”!