O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse na quinta-feira 26 que, apesar de as potências globais estarem focadas no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a China é quem representa o “desafio mais sério” à ordem internacional.
“A China é o único país com a intenção de reformular a ordem internacional — e, cada vez mais, com poder econômico, diplomático, militar e tecnológico para fazê-lo”, ressaltou o secretário de Estado. “Os EUA, no entanto, não estão à procura de um conflito ou de uma nova Guerra Fria.”
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Blinken afirmou que Pequim está afastando o mundo dos “valores universais” que sustentaram grande parte do progresso da humanidade. “Sob a administração do presidente Xi Jinping, o Partido Comunista Chinês [PCC] se tornou mais repressivo internamente e externamente”, observou. “Não podemos contar com Pequim para mudar essa trajetória. Moldaremos o ambiente estratégico em torno do PCC, para que possamos transmitir nossa visão de um sistema internacional aberto e inclusivo.”
O secretário de Estado também criticou a relação assimétrica entre as empresas chinesas e as norte-americanas. Os empresários chineses têm acesso facilitado ao mercado dos EUA, enquanto os empreendedores norte-americanos encontram dificuldades para ter negócios em Pequim. “Essa falta de reciprocidade é inaceitável e insuportável”, salientou.
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Blinken ainda lembrou o histórico preocupante da China nas questões que envolvem os direitos humanos. Ele lembrou especificamente do genocídio contra os uigures (minoria muçulmana) na cidade de Xinjiang, dos maus-tratos aos tibetanos e da repressão aos cidadãos de Hong Kong. “Pequim insiste que esses casos são assuntos internos, que outros países não têm direito de se levantar”, considerou. “Isso está errado.”
Leia mais: “O jogo do gigante”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 58 da Revista Oeste
Teatro das Tesouras.
Olha o “globo” da globalização emperrando na resistência chinesa. E com apoio da Rússia e de outros poucos países (menores), também cansados da arrogância histórica da Águia americana. Não faz tanto tempo assim, um sino-americano 1/2 que famoso escreveu um livro profetizando o fim dos estados-nação. Na época, comentei com alguns colegas que a banda de cá do globo estava viajando muito rápido na maionese. Que não seria tão fácil concretizar o sonho globalista, apenas chutando a porteira e derrubando a cerca de todos os países, independente de suas culturas e convicções políticas mais enraizadas. Desculpem-me a comparação, mas essa tal de covid chinesa tá cheirando a bode na sala, pronto para ser rifado! Quem dá o primeiro lance? Aguardando os próximos capítulos!
Se chama COMUNISMO.
A única forma forma de vence-los é combate-los dia após dia.